YAOHUSHUA O CAMINHO A VERDADE E A VIDA 
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O CASAMENTO
O CASAMENTO

Este estudo visa o esclarecimento de todos os aspectos do relacionamento do homem com a mulher. Ao contrário do que muitos possam pensar, por terem sido erroneamente ensinados durante muitos anos, ou mesmo por trazerem conceitos próprios sobre o assunto, as Sagradas Escrituras trazem ensinos valiosíssimos, não só com relação ao que chamamos de casamento, como também a uniões que as escrituras não consideram desta forma. 

 

Por que foi instituído o casamento?


"Disse mais YAOHUH UL: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora frente a ele". - Bereshiyt (Gênesis) 2:18

A primeira observação que temos a fazer aqui é o propósito da criação da mulher. YAOHUH UL criou a mulher com o objetivo de ser uma ajudadora para o homem, visando o bem do homem, com conseqüente bem para ela própria, ao exercer sua função na criação.

YAOHUH UL disse que não era bom que o homem estivesse só, e por isso, criou a mulher, para ser sua companheira, dentro de toda retidão e auxílio para ele. 

Logo de início, podemos descartar completamente qualquer união entre pessoas do mesmo sexo, uma vez que YAOHUH UL não criou um outro homem para ser companheiro do homem, e nem criou uma mulher para ser companheira da mulher. Para o homem, YAOHUH UL criou uma mulher. 

Fica claro também o propósito de benefício do homem nesta união, uma vez que o propósito de YAOHUH UL é claramente e primordialmente voltado para o homem. 

 

Afirmam as escrituras: 

 

"Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça, por ser ele o esplendor de YAOHUH UL, mas a mulher é esplendor do homem. Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem". - 1 Coríntios 11:7-8

Ser a imagem e esplendor de YAOHUH UL é uma prerrogativa do homem. Ser o esplendor do homem é uma prerrogativa da mulher. A mulher foi criada por causa do homem e para o bem do homem. As escrituras afirmam claramente isso, sem margem a sofismas. 

O propósito de criação da mulher foi única e exclusivamente exercer o papel de ajudadora do homem, com toda retidão espiritual, emocional e física, sempre num claro objetivo de beneficiar o homem, não prejudicá-lo, perturbá-lo, destruir sua paz, contender com ele, rebaixá-lo, desonrá-lo, difamá-lo ou qualquer outra atitude semelhante. Quaisquer destas atitudes não se pode, de modo algum, incluir na palavra retidão. 

Pelas simples e diretas palavras de YAOHUH UL, podemos entender que o propósito do casamento jamais foi de provação, tribulação, tormento, tristeza, decepção, contendas ou qualquer outro infortúnio para o homem, senão simplesmente o seu bem-estar espiritual, emocional e físico. É muito claro que qualquer casamento onde o homem esteja enfrentando todas estas coisas, está em total desacordo com o propósito original de YAOHUH UL para o casamento. YAOHUH UL jamais planejou o mal para o homem. 

De acordo também com as palavras de YAOHUH UL nas escrituras, sendo o homem o esplendor de YAOHUH UL, e sendo a mulher o esplendor do homem, é muito claro que YAOHUH UL espera que o homem ame e cuide de seu esplendor como YAOHUH UL cuida do dEle. 

 

Como foi instituído o casamento?

 

"Então YAOHUH UL fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que YAOHUH UL tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe...". Bereshiyt 2:21-22

Aqui notamos um dos mais importantes fatos acerca da instituição do casamento: YAOHUH UL havia acabado de fazer com que o homem, recém-criado, começasse a participar de Sua criação, fazendo com que o homem desse nome a todos os animais, um por um. Foi esta a primeira participação do homem no processo da criação. 

É porém surpreendente que, logo em seguida a uma tarefa de participação total do homem, YAOHUH UL afasta o homem totalmente do processo, fazendo-o cair em profundo sono. Por que? 

 

Simplesmente porque YAOHUH UL reservou para Si a escolha da companheira do homem. 

 

YAOHUH UL, na Sua infinita sabedoria, não permitiu ao homem "escolher uma mulher entre várias". É verdade que não haviam as "várias" entre as quais o primeiro homem pudesse escolher uma, mas o que realmente importa aqui é que, como princípio, ainda que hoje existam várias para o homem escolher, é prerrogativa de YAOHUH UL a escolha da companheira do homem. Qualquer união fora deste princípio certamente está ameaçada de fracasso, embora seja o que mais se faz nos dias de hoje, com os resultados que também conhecemos nos dias atuais. 

A independência contra YAOHUH UL, na escolha da companheira, já de início expõe a união a um fracasso, um verdadeiro jogo de azar, onde a companheira escolhida pode não se mostrar nem ajudadora e nem correta para o homem, no passar dos anos. 

É simples de entendermos que, não permitindo YAOHUH UL que o homem escolhesse entre várias, e nem sequer desse sugestões quanto a qualquer aspecto da mulher que iria receber, não é pelo fato de hoje existirem muitas mulheres para os homens escolherem que o princípio de YAOHUH UL tenha se alterado ou anulado. O princípio é o mesmo, quer não exista mulher alguma, quer existam muitas: YAOHUH UL é Quem determina a companheira do homem, e não o próprio homem. 

Se conhecermos os princípios espirituais de luz e de trevas (conforme podemos aprender no Estudo dos Princípios Espirituais), veremos que um importante princípio de luz é a dependência. Sabemos muito bem que a dependência de YAOHUH UL deve ser total e completa. Não 10%, não 50%, nem 99%, mas 100%. Por que então podemos pensar que, na escolha da companheira, aí o homem pode ser "um pouquinho independente"? Independência do homem sempre representa uma planta que YAOHUH UL não plantou. 

Um excelente exemplo disso é o maravilhoso relato acerca do casamento de Yaohutzkaq (Isaque). Leia atentamente todo o capítulo 24 de Bereshiyt (Gênesis) e observe alguns fatos muito relevantes: 

1 - Yaohutzkaq (Isaque) não passava os seus dias à procura de mulher. Ele cuidava de trabalhar para o seu pai, Abruham.

2 - Yaohutzkaq não tomou a iniciativa de ser o momento de se casar, mas sim seu pai, Abruham. 

3 - Abruham envia seu servo para buscar uma esposa para seu filho, ressaltando que não deveria ser de fora de sua parentela (veremos este conceito mais adiante). 

4 - O servo de Abruham pede a YAOHUH UL uma indicação de esposa, obedecendo à prerrogativa de YAOHUH UL quanto à escolha da companheira do homem. 

5 - YAOHUH UL concede a indicação quanto àquela que seria a esposa de Yaohutzkaq. 

6 - A família desta moça então é consultada e finalmente a moça é consultada quanto a assumir a responsabilidade de ser a ajudadora de Yaohutzkaq. 

7 - A moça é trazida para Yaohutzkaq e o servo lhe revela todo o processo de escolha de sua esposa. 

8 - Rebka (Rebeca) se cobre com o véu, de modo que Yaohutzkaq não tenha, nem neste momento, participação na escolha. Nada da aparência física de Rebka foi exposto a Yaohutzkaq, de modo a que isso pudesse influenciar em sua submissão. 

9 - Yaohutzkaq se submete na certeza da escolha perfeita de YAOHUH UL para sua vida e a conduz à tenda de sua falecida mãe, Sara, onde o casamento é consumado. 

Há muitos que afirmam que o casamento, onde YAOHUH UL escolheu a companheira do homem, foi feito somente na situação de pureza, anterior ao pecado e queda do homem; contudo, podemos ver a exata repetição do mesmo princípio agora, com Yaohutzkaq, já posterior ao pecado e à queda do homem. 

É simples de entendermos que este, sem dúvida, foi um casamento feito por YAOHUH UL, desde a deliberação de seu pai, Abruham, até a consumação na tenda de Sara, sem nenhuma participação de Yaohutzkaq na escolha de sua companheira. 

É igualmente simples de entendermos que, se YAOHUH UL detém a prerrogativa de escolher a companheira do homem, e o homem, independente contra YAOHUH UL, decide escolher sua própria companheira, poderão existir tanto uniões feitas por YAOHUH UL como uniões feitas pelo homem. Uniões feitas num pacto a três, e uniões feitas num pacto a dois. 

YAOHUSHUA, quando falando acerca do divórcio em ManYAOHU, fez uma referência direta e clara ao casamento feito dentro do princípio de YAOHUH UL, citando Bereshiyt 2:24. Ele citou o casamento original do primeiro homem e Khavyao (Eva), onde a companheira foi escolhida por YAOHUH UL, sem participação alguma do homem. Neste mesmo texto YAOHUSHUA faz clara alusão ao que Ele considera um casamento feito por YAOHUH UL e, com relação ao casamento feito neste princípio Ele diz: 

"Portanto, o que YAOHUH UL ajuntou, não o separe o homem". 

É importante também notar que, YAOHUSHUA sempre falou com total sabedoria e exatidão. Ele não disse: "Os casamentos não devem ser separados pelo homem", e também não disse: "Nenhum casamento seja separado pelo homem", mas ele claramente especificou em Sua frase: 

 

"O que YAOHUH UL ajuntou, não o separe o homem". 

 

Se entendermos que existem casamentos feitos por YAOHUH UL, conforme vimos acima, e casamentos feitos pelo homem, devemos concluir que YAOHUSHUA se referia àqueles somente, e não a estes. 
Ousando parafrasear as palavras de YAOHUSHUA, meu entendimento ouve Suas palavras como: "Se foi YAOHUH UL quem ajuntou, então o homem não deve separar". Mais adiante veremos exemplos de uniões que não foram feitas por YAOHUH UL, podendo ser consideradas apenas como um pacto a dois, e não a três.
YAOHUSHUA disse, em ManYAOHU 15:13, dentro de um contexto onde a rebeldia e independência eram a tônica, que: "Toda planta que Meu YAOHUH AB não plantou, será arrancada". Este é outro princípio básico escritural: Tudo aquilo que não tem sua origem em YAOHUH UL é desfeito, fracassa, fali, murcha, acaba. Só o que tem origem em YAOHUH UL pode permanecer por todo o tempo previsto de duração, seja temporal ou eterno. 

Não é, pois, motivo de surpresa que a grande maioria das uniões hoje em dia venha a terminar em separação ou, no mínimo, sejam cheios de conflitos de todo tipo, onde o propósito original de YAOHUH UL para o casamento não se manifesta, pela ausência de Sua bênção, pelas Suas prerrogativas terem sido violadas e negligenciadas. 

Neste momento seria certamente o tempo oportuno de alguém dizer: "Mas eu conheço tantos casamentos felizes feitos por escolha do homem". O ponto realmente importante é compreendermos que YAOHUH UL não assume compromisso nenhum com um casamento feito por escolha do homem, como resultado de sua independência, pois isso é uma prerrogativa exclusiva dEle. Assim, quem o faz, não tem garantia alguma da parte de YAOHUH UL, é um arriscar de "sorte". Para falarmos a verdade em sua totalidade, não é só com relação a casamentos, mas a toda atitude do homem resultante de independência, pois "toda planta que Meu Pai não plantou, será arrancada". Isso se aplica a casamento, emprego, profissão, colégio, amizades, relacionamentos, empreendimentos e todas as demais coisas que compõem a vida. 

 

O que é um pacto?

 

Pacto é um acordo entre duas ou mais pessoas, com um objetivo determinado, onde são empenhados valores materiais, morais ou espirituais para garantir seu cumprimento.

A quebra de um pacto implica imediatamente na perda de tais valores empenhados, por parte daquele que for infiel ao pacto. 

Por outro lado, um pacto pode ser quebrado sem prejuízo dos valores empenhados, somente no caso em que todos os envolvidos no pacto estejam de acordo em aceitar sua quebra. 

Assim, num pacto entre duas pessoas, será necessário que as duas pessoas estejam de acordo com a quebra do pacto. No caso de três pessoas, será necessário que as três pessoas estejam de acordo com a quebra do pacto, e assim por diante. 

O entendimento de pacto é fundamental para entendermos sobre o assunto de união entre homem e mulher, uma vez que tal pode ocorrer num pacto entre duas pessoas somente (pacto a dois), ou pode ocorrer num pacto entre três pessoas, quais sejam: o homem, a mulher e o Criador YAOHUH UL (pacto a três). 

No prosseguimento deste texto veremos os casos em que a união entre homem e mulher se dão num pacto a dois, ou num pacto a três. Veremos também as condições de manutenção do pacto tanto num caso quanto no outro.

 

Quantos povos existem sobre a terra?

 

Desde o início das Sagradas Escrituras, no Antigo Testamento, até os últimos dias, previstos no livro de Ranodgalut (Apocalipse), no Novo Testamento, existem somente dois povos sobre a terra: O povo de YAOHUH UL e o outro! 

No Antigo Testamento, ser chamado de "o povo de YAOHUH UL" era prerrogativa predominantemente judaica, ainda que com exceções, pela descendência de Abruham, o qual foi agradável aos olhos de YAOHUH UL, obtendo o cumprimento das promessas que lhe foram feitas, por meio da fé. 

Todos os seus descendentes foram abençoados, e uma grande nação se formou a partir de Abruham. Essa é a nação de Yaoshorul, segundo a descendência, segundo a relação de consangüinidade, que teve, porém, sua origem num ato de fé, sendo desde o princípio, a fé, o verdadeiro divisor de águas entre o povo de YAOHUH UL e o outro. Infelizmente, nem todos os descendentes de Abruham perceberam que era a fé que fazia com que alguém fosse um cidadão do povo de YAOHUH UL, e não a descendência, sendo isso confirmado por YAOHUSHUA, quando lhes disse que "mesmo destas pedras YAOHUH UL pode suscitar filhos a Abruham". Os Yaohudim se jactavam de serem filhos de Abruham, e YAOHUSHUA lhes fazia ver que só o que lhes restava era uma relação de hereditariedade, o que não significava grande coisa, tendo eles abandonado há muito a principal característica de Abruham e dos demais cidadãos do povo de YAOHUH UL, a saber, a fé. 

No Novo Testamento, YAOHUSHUA, ao morrer, propiciou sacrifício expiatório onde aqueles que não tinham ascendência judaica podiam ter acesso, também pela fé, a aquele mesmo favor redentor imerecido. A nação, ou povo de YAOHUH UL, sofria então uma certa alteração no plano natural, no que diz respeito a hereditariedade, contudo, permanecendo a fé como o mesmo divisor de águas. 

Cidadania na nação de YAOHUH UL passava a ser agora evidenciada e explicitada para o povo da fé, como foi desde o princípio com Abruham, não por descendência de sangue, mas exclusivamente pela fé. Na verdade, a fé foi sempre o divisor de águas, pois Yaoshorul alcançou favor da parte de YAOHUH UL por causa da fé de Abruham, e a Oholyao recebe o mesmo favor redentor, pela fé em YAOHUSHUA. 

Como questão étnica, o povo de YAOHUH UL se expandiu de Yaoshorul para todas as nações e raças sobre a terra. Como questão espiritual, o povo de YAOHUH UL continua a ser o mesmo que sempre foi: o povo da fé, que se distingue dramaticamente do outro povo, que é o povo da incredulidade. 

 

Como as escrituras tratam do assunto casamento entre estas nações?

 

Há um princípio básico que rege o casamento entre estas duas nações, que pode ser interpretado como lei ou legalismo por parte de alguns, mas que na sua essência apenas representa um princípio de YAOHUH UL para o casamento, não um legalismo. Esse princípio básico é especificado com clareza tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. Vejamos então os textos que abordam o assunto: 

 

No Novo Testamento:

 

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia entre o Messias e ha-satan? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de YAOHUH UL e os ídolos? Porque nós somos santuário de YAOHUH UL Khayao (YAOHUH UL que Vive)..." - 2 Cor 6:14-16a.

 

No Antigo Testamento:

 

"Quando YAOHUH, teu UL, te introduzir na terra a qual passas a possuir, e tiver lançado muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os fereseus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e YAOHUH, teu UL, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas; nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de Mim..." - Deuteronômio 7:1-4a.

É de clareza cristalina a separação total e completa do que é povo de YAOHUH UL e do que não é povo de YAOHUH UL. Do que é luz e dos que são trevas. 

Podemos e devemos considerar algumas premissas baseadas nestes fatos: 

1 - Sempre houve, e há até os dias de hoje, apenas duas nações coabitando a terra. 

2 - YAOHUH UL afirma que, apesar da proximidade física, nada há em comum entre elas. 

3 - YAOHUH UL proíbe associações entre elas. Faz parte da sabedoria, concedida por YAOHUH UL, saber viver no mundo sem pertencer e nem se associar ao mundo. 

4 - Uniões em rebeldia contra a determinação expressa de YAOHUH UL não podem contar com Sua aprovação, bênção ou reconhecimento.

Novamente, é muito claro que qualquer união feita dentro de uma total rebeldia, e em oposição direta às determinações de YAOHUH UL, não pode estar incluída nas palavras de YAOHUSHUA quando diz: "O que YAOHUH UL ajuntou...". É muito claro que YAOHUH UL não ajuntou, pois as escrituras afirmam com clareza que "YAOHUH UL não pode negar-Se a Si mesmo". Proibir e reconhecer, ou proibir e abençoar, ou proibir e aprovar, são claramente atitudes antagônicas de uma negação de Si mesmo, o que as escrituras afirmam que não pode ocorrer. 

Seria muito triste, senão cômico, alguém esperar uma bênção de YAOHUH UL orando assim: "Pai, eu Te peço para abençoar nosso assalto àquele banco da praça. Tira por favor os guardas de perto, e que as caixas estejam cheias de dinheiro". Que resposta uma pessoa pode receber a uma oração destas? Não sei se é mais cômico do que triste!!! 

Entretanto, as pessoas de um modo geral imaginam que o mesmo tipo de oração ou expectativa de bênção em relação a uma união não autorizada vá receber a aprovação, bênção e reconhecimento de YAOHUH UL. 

Por que uma união não autorizada seria diferente de um assalto a um banco, se ambas são atitudes de rebeldia contra YAOHUH UL? 

Por que muitas pessoas esperam que TODOS os casamentos estejam incluídos nas palavras de YAOHUSHUA de "O que YAOHUH UL ajuntou...", mas não consideram que os assaltos a bancos possam estar incluídos em "Tudo quanto fizerdes, fazei-o em Meu Nome"? 

É óbvio que não podemos fazer em Nome de YAOHUSHUA algo que previamente sabemos ser contra Sua determinação. Do mesmo modo, pois o princípio de rebeldia e independência são os mesmos, não podemos esperar a aprovação, bênção ou reconhecimento de YAOHUH UL para qualquer união feita em oposição à determinação explícita de YAOHUH UL. 

Jamais se iludam os que pensam "eu me caso assim mesmo porque depois ele/ela se converte", porque a sua própria rebeldia contra a determinação de YAOHUH UL já autoriza ha-satan a bloquear qualquer possibilidade de conversão de seu cônjuge incrédulo. Se é fato que YAOHUH UL escolheu uma ajudadora para você, esteja certo que ela estará convertida e será parte integrante de Seu povo quando for dada a você. 

 

As primeiras conclusões:

 

1 - YAOHUH UL reserva para Si a prerrogativa de escolher a companheira do homem.

2 - YAOHUH UL proíbe as associações de qualquer tipo entre aqueles que são Seu povo e aqueles que não são, especificamente o casamento. 

3 - YAOHUH UL não pode negar-se a Si mesmo, portanto não pode aprovar, abençoar ou reconhecer qualquer casamento feito em independência de Sua determinação ou fora das limitações impostas por Ele. 

4 - Se entendemos que o casamento de um membro do Seu povo com alguém de fora do Seu povo não é autorizado, e portanto não reconhecido, devido à independência e exclusão da participação de YAOHUH UL, menos ainda são os casamentos feitos entre as pessoas onde ambas não pertencem ao povo de YAOHUH UL, onde Ele não participa em nada de suas vidas.

5 - Sendo esta a condição destas uniões, não é nem o caso de se questionar se pode ou não haver uma separação, pois tais uniões não constituem um casamento aos olhos de YAOHUH UL. Mais adiante veremos esta questão com mais detalhes. Uniões feitas num pacto a dois, são quebradas quando os dois concordam em quebrá-la. YAOHUH UL não participou do pacto e nem participará da quebra do pacto. 

Senão vejamos alguns exemplos escriturais a respeito. Peço sua atenção e paciência quanto a este texto, pois é extenso, mas precisa ser reproduzido na íntegra: 

"Enquanto Esdras orava e fazia confissão, chorando prostrado diante da Casa de YAOHUH UL, ajuntou-se a ele de Yaoshorul mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças; pois o povo chorava com grande choro. Então, Solkhanyaohu (Secanias), filho de Yaoul (Jeiel), um dos filhos de Elam, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso ULHIM, casando com mulheres estrangeiras, dos povos de outras terras, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Yaoshorul. Agora, pois, façamos aliança com o nosso ULHIM, de que despediremos todas as mulheres e os seus filhos, segundo o conselho de YAOHUH e o dos que tremem ao mandado do nosso ULHIM; e faça-se segundo a lei. Levanta-te, pois esta coisa é de tua incumbência, e nós seremos contigo; sê forte e age. Então, Esdras se levantou e ajuramentou os principais sacerdotes, os levitas e todo o Yaoshorul, de que fariam segundo esta palavra. E eles juraram. 

Esdras se retirou de diante da Casa de YAOHUH UL, e entrou na câmara de (Yaohukhanam) Joanã, filho de Uliasib, e lá não comeu pão, nem bebeu água, porque pranteava por causa da transgressão dos que tinham voltado do exílio. Fez-se passar pregão por Yaohudah e Yaohushuaoleym a todos os que vieram do exílio, que deviam ajuntar-se em Yaohushuaoleym; e que, se alguém, em três dias, não viesse, segundo o conselho dos príncipes e dos anciãos, todos os seus bens seriam totalmente destruídos, e ele mesmo separado da congregação dos que voltaram do exílio. 

Então, todos os homens de Yaohudah e Benyamin, em três dias, se ajuntaram em Yaohushuaoleym; no dia vinte do mês nono, todo o povo se assentou na praça da Casa de YAOHUH UL, tremendo por causa desta coisa e por causa das grandes chuvas. Então, se levantou Esdras, o sacerdote, e lhes disse: Vós transgredistes casando-vos com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Yaoshorul. Agora, pois, fazei confissão a YAOHUH, UL de vossos pais, e fazei o que é do Seu agrado; separai-vos dos povos de outras terras e das mulheres estrangeiras. Respondeu toda a congregação e disse em altas vozes: Amnao (assim seja); segundo as tuas palavras, assim nos convém fazer. Porém o povo é muito, e, sendo tempo de grandes chuvas, não podemos estar aqui de fora; e não é isso obra de um dia ou dois, pois somos muitos os que transgredimos nesta coisa. Ora, que os nossos príncipes decidam por toda a congregação, e que venham a eles em tempos determinados todos os que em nossas cidades casaram com mulheres estrangeiras, e com estes os anciãos de cada cidade, e os seus juízes, até que desviemos de nós o brasume da ira do nosso ULHIM, por esta coisa. No entanto, Yaohunathan (Jônatas), filho de Asaul, e Jazeías (nome original ainda em pesquisa), filho de Ticvah, se opuseram a esta coisa; e (nome original ainda em pesquisa) Mesulão e (nome original ainda em pesquisa) Sabetai, levita, os apoiaram.

Assim o fizeram os que voltaram do exílio; então, Esdras, o sacerdote, elegeu nominalmente os homens cabeças de famílias, segundo a casa de seus pais, que se assentaram no dia primeiro do décimo mês, para inquirir nesta coisa; e o concluíram no dia primeiro do primeiro mês, a respeito de todos os homens que casaram com mulheres estrangeiras". - Esdras 10:1-17

"O resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo e todos os que se tinham separado dos povos de outras terras para a lei de ULHIM, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os que tinham saber e entendimento, firmemente aderiram a seus irmãos; seus nobres convieram, numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de ULHIM, que foi dada por intermédio de Mehushua, servo de ULHIM, de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos de YAOHUH, nosso UL, e os Seus juízos e os Seus estatutos; de que não dariam as suas filhas aos povos da terra, nem tomariam as filhas deles para os seus filhos...". - NaokhemYAOHU (Neemias) 10:28-30

A primeira consideração necessária quanto aos textos acima é que eles estão em harmonia com os textos anteriormente citados das escrituras, onde YAOHUH UL proíbe o casamento com mulheres de fora de Seu povo (estrangeiras). 

A segunda consideração necessária é observarmos, com atenção, que a separação dos casais não se constituía em divórcio, uma vez que YAOHUH UL nunca considerou estas pessoas como casadas. Muitas delas até mesmo tinham filhos, mas também isso não caracterizava um casamento aos olhos de YAOHUH UL. 

Os que defendem a indissolubilidade de toda e qualquer união, partem da premissa errada de que todos os casamentos são reconhecidos, abençoados e aceitos por YAOHUH UL, o que vemos com clareza que não é fato. Também interpretam erradamente as palavras de YAOHUSHUA de que "O que YAOHUH UL ajuntou não o separe o homem" como aplicável a toda e qualquer união, quando na verdade YAOHUSHUA está se referindo exclusivamente aos casamentos onde YAOHUH UL ajuntou (pacto a três), e não a todos. 

 

Ligando e desligando

 

Há uma autoridade delegada por YAOHUSHUA à Oholyao que não muitas pessoas conhecem ou entendem por completo. Vamos ler o que diz ManYAOHU 16:19 e 18:18: 

"... o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus". - ManYAOHU 16:19

"Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus; e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus". - ManYAOHU 18:18

Nenhum dos dois contextos onde estas passagens se encontram refere-se explicitamente a casamento, é verdade. O primeiro texto são palavras de YAOHUSHUA quando falando com Kafos (Pedro), e por causa disso, o verbo se encontra no singular. No segundo texto, contudo, YAOHUSHUA usa o verbo no plural, pois não está mais falando somente a Kafos, mas sim à Ohoyao. 

Que autoridade foi esta que YAOHUSHUA delegou à Oholyao? Que poder tem essa autoridade sobre a vida de uma pessoa? 

O contexto deste texto trata de uma situação em que um indivíduo qualquer tenha sido admoestado por toda a Oholyao, sem ter apresentado submissão às palavras que lhe foram dirigidas por ela. YAOHUSHUA entrega então nas mãos da Oholyao o poder de desligar esta pessoa do corpo, cessando a comunhão com os irmãos, a partir de quando o indivíduo passa a ser considerado como um ímpio (pecador não remido). 

Em outras palavras mais claras, a Oholyao tem poder para determinar a exclusão de um indivíduo com conseqüente desligamento do corpo. Tem também poder para readmiti-lo, caso se arrependa e busque perdão. 

Que responsabilidade tal autoridade traz para a Oholyao? Note que aqui as escrituras não tratam dos líderes da Oholyao, mas sim a Oholyao como um todo, como um corpo. As escrituras tratam aqui, não da deliberação de um líder sobre tais questões, mas trata, sim, de uma deliberação de todo o corpo, com base em Provérbios 11:14 que afirma: "... na multidão de conselheiros há segurança". E este princípio é o mesmo pelo qual as escrituras também determinam que, se houver profecia, a Oholyao deve julgá-la. Não são os líderes os encarregados de julgar as profecias, mas sim toda a Oholyao presente, como um corpo. 

A Oholyao tem a grande responsabilidade de julgar os casos que necessitam de tal julgamento, e isso diz respeito a inúmeras situações, inclusive sobre questões matrimoniais. A Oholyao deve estar madura e preparada tanto para ligar como para desligar, onde as escrituras claramente evidenciarem tal possibilidade. 

É importante também destacar, que o ligar ou desligar é uma prerrogativa exclusiva da Oholyao, pois é feito em o Nome YAOHUSHUA, no qual os de fora não crêem e, portanto, não podem usar com fé. Nenhum ímpio pode ligar ou desligar coisa alguma relativa a alguma pessoa da Oholyao. 

 

Como tratar com os novos casamentos?

 

As palavras escritas até aqui explicitam adequadamente como um novo casamento deve ser feito dentro da Oholyao: 

1 - Entre Yaohushuarrim, pela escolha da companheira para o homem, por parte de YAOHUH UL, confirmando todas as coisas através da autoridade delegada à Oholyao. 

2 - É contra os princípios de YAOHUH UL um casamento entre um Yaohushuarrí e uma mulher que não seja Yaohushuahot, ou uma Yaohushuahot e um homem que não seja Yaohushuarrí. Esta é uma situação vedada pelas Sagradas Escrituras, onde nem a Oholyao e nem os seus líderes tem autoridade para deliberar em contrário. 

3 - Para um casamento feito entre um Yaohushuarrí e uma Yaohushuahot, onde as prerrogativas de YAOHUH UL foram respeitadas e confirmadas pela Oholyao, as palavras de YAOHUSHUA são eternas e imutáveis e afirmam: "O que YAOHUH UL ajuntou não o separe o homem". Não há separação ou divórcio admissíveis para esta união, pois nenhum homem ouse separar o que YAOHUH UL ajuntou. A esta união podemos verdadeiramente chamar de casamento, onde duas pessoas do povo de YAOHUH UL se uniram, respeitando a prerrogativa de YAOHUH UL sobre a escolha da companheira do homem. Só a morte ou relações sexuais ilícitas por parte de um dos cônjuges pode quebrar o pacto neste casamento e desfazê-lo. Nenhuma outra justificativa é aceita para uma separação. 

 

Como tratar com uniões já previamente consumadas?

 

Existem diversas situações sobre as quais a Oholyao terá a responsabilidade de julgar e ligar ou desligar, conforme for a orientação do RUKHA ULHIM que nela habita. 

As pessoas do mundo, que ao conhecerem YAOHUSHUA se convertem e ingressam na Oholyao, passando então a fazer parte do Corpo de YAOHUSHUA, podem já vir de lá numa situação de união matrimonial, podendo ser esta a primeira união destas pessoas, mas podendo também ser a segunda, terceira, etc. Sabemos disso pela longa experiência de receber pessoas, as mais diversas, ingressando na Oholyao. 

As escrituras nos dão uma base sólida para lidar com todas estas situações, uma a uma. Vejamos: 

"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas YAOHUH UL, que a mulher não se separe do marido; e que o marido não se aparte de sua mulher". - 1 Coríntios 7:10-11

"Aos mais digo eu, não YAOHUH UL; se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido que crê. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; YAOHUH UL vos tem chamado à paz. Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" - 1 Coríntios 7:12-16

Em primeiro lugar é necessário observar os dois textos acima, que embora eu os tenha separado para enfatizar, fazem parte de um único discorrer de Shaúl (Paulo) sobre o assunto. 

A primeira observação muito relevante é que Shaúl (Paulo) começa o verso 10 se dirigindo aos casados. A estes, ele primeiramente informa que é YAOHUH UL Quem está ordenando, e não ele, Shaúl. Com relação a estes, que ele considera casados, e que YAOHUH UL também considera, a ordem é clara de não separação. 
A segunda observação muito relevante é que Shaúl é bastante breve em falar aos casados, até porque o que havia para ser ordenado da parte de YAOHUH UL era suscinto e direto. As palavras de Shaúl quanto aos casados é só uma reafirmação e confirmação das palavras de YAOHUSHUA: "O que YAOHUH UL ajuntou, não o separe o homem". 

No verso 12, porém, Shaúl inicia se dirigindo aos mais ou aos outros, dependendo da tradução. 

Ora, se Shaúl abre sua fala aos casados e em seguida se dirige aos outros, é simples questão de bom senso e entendimento claro, que nesta segunda parte ele não está se dirigindo a pessoas que ele considere como casadas, pois já o fez anteriormente. No discorrer de Shaúl há, pois, OS CASADOS, e há OS OUTROS. Dois grupos distintos de pessoas e tipos de relacionamento. 

Agora, começamos a observar quem são estes não-casados a quem Shaúl se dirige: São casais onde um dos cônjuges crê, mas o outro não, inclusive podendo já ter filhos.

Shaúl deixa muito claro em seu discurso a distinção que é feita entre uma união feita por YAOHUH UL e uma união feita pelo homem, pelo simples fato de que YAOHUH UL não dá a um filho Seu uma companheira incrédula, que não tenha condição de cumprir sua missão de ajudadora. Nem tampouco YAOHUH UL iria doar uma serva Sua como ajudadora de um incrédulo. Ele previamente já proibiu tal tipo de união. 

Outra observação igualmente importante é que, quando Shaúl se dirige aos não-casados, ele deixa claro que não é YAOHUH UL Quem está falando, explicitando que esta é uma posição pessoal dele, Shaúl. "Aos mais digo eu, não YAOHUH UL". Até nisso notamos a maravilha da posição de autoridade de YAOHUH UL, pois Ele fala aos casados, mas é Shaúl quem fala aos outros, de cuja união YAOHUH UL não participou, e não participaria agora, já consumada que está. YAOHUH UL não dirige a palavra aos não-casados, mas é Shaúl quem o faz.

Contudo, temos que considerar, que a grande maioria destes casos chegou a esta situação, devido à união ter sido feita antes que qualquer um dos dois se convertesse. Se um Yaohushuarri ou Yaohushuahot tomar em união um cônjuge incrédulo, já de antemão transgrediu a determinação de YAOHUH UL, e o que se pode esperar desta união certamente não são bênçãos, mas a ausência de YAOHUH UL no que vier a acontecer. 

O que o emissário Shaúl recomenda a este grupo de não-casados, baseado em sua unção e experiência com YAOHUH UL? 

Em primeiro lugar, ele não impõe um pesado fardo de lei, onde o cônjuge incrédulo teria de ser despedido, segundo Esdras e NaokhemYAOHU. Sua primeira recomendação é que o cônjuge que crê não se separe, ao perceber ou chegar ao entendimento de que há agora uma união entre povos diferentes, além do fato de sua união ter sido feita em total independência de YAOHUH UL (pacto a dois). Ele afirma que a presença do Yaohushuarri ou Yaohushuahot em casa, produz uma santificação do cônjuge incrédulo e dos filhos, por estabelecer um padrão e limites de conduta. No plano espiritual, o que crê representa uma cobertura para os demais da casa. 

Em segundo lugar, tendo ele mesmo escrito que não nos deveríamos colocar em jugo desigual com os incrédulos, entende que esta união, por não estar enquadrada nas palavras de YAOHUSHUA "O que YAOHUH UL ajuntou, não o separe o homem", é passível de ser desfeita, desde que a iniciativa seja do cônjuge incrédulo, que não queira se submeter à fé ou ao modo de vida do cônjuge que crê. 

Neste ponto é oportuno esclarecer que, uma vez que esta união seja desfeita, pelo cônjuge incrédulo, sendo que esta união não representava um casamento aos olhos de YAOHUH UL, como já vimos anteriormente, os dois se encontram em total desimpedimento para contrair novas núpcias. O incrédulo, talvez nos mesmos moldes de independência da primeira união, uma vez que seus passos não estão entregues a YAOHUH UL; mas o Yaohushuarri ou Yaohushuahot, somente por escolha de YAOHUH UL com a aprovação da Oholyao. 

O terceiro ponto digno de nota, no discorrer de Shaúl, é que ele deixa claro que o Yaohushuarri ou Yaohushuahot deve deixar o cônjuge incrédulo partir, se este for o desejo dele, argumentando que tal Yaohushuarri ou Yaohushuahot não tem nenhuma garantia de que conseguirá salvar o cônjuge, e acrescentando que YAOHUH UL nos tem chamado à paz e não a tormentos domésticos que causam grande mal ao casal e aos seus filhos. 

Além disso, a palavra de Shaúl especifica o bem estar do Yaohushuarri ou Yaohushuahot e focaliza neles o benefício, pois quando ele diz "...não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; YAOHUH UL vos tem chamado à paz", ele está se referindo a uma libertação de jugo do que crê, pois se refere a "irmão" e "irmã", tratamento exclusivo dos Yaohushuarrim, e não de incrédulos. 

Um último comentário acerca deste texto é que, tendo YAOHUSHUA determinado que casamentos feitos por YAOHUH UL não são separáveis por homem algum, e agora Shaúl autorizando o incrédulo a se separar, denota mais uma clara evidência de que Shaúl não reconhecia tais uniões como casamentos feitos por YAOHUH UL, caso contrário jamais os autorizaria, principalmente numa iniciativa de um incrédulo. 

 

Algumas conclusões:

 

1) Um casamento entre um Yaohushuarrí e uma Yaohushuahot, sob a bênção de YAOHUH UL (pacto a três) só é quebrado pela morte ou por relações sexuais ilícitas de um dos cônjuges. Esta união á a única considerada como casamento pelas Sagradas Escrituras. A infidelidade sexual anula o pacto e coloca os dois em situação de contrair novas núpcias. É claro que o eventual arrependimento do infiel poderá ou não contar com o desejo do seu cônjuge de prosseguir na união, mas seu arrependimento não lhe assegura tal coisa, uma vez que a parte traída tem o direito de considerar nulo o pacto, contando com o aval de YAOHUH UL para isso. É importante notar aqui que a parte infiel pode ser, aparentemente "beneficiada" pelo seu erro, pois teve o pacto quebrado por força de sua traição. Contudo, está numa situação de pecado aos olhos de YAOHUH UL, pelo que precisará de arrependimento para seguir sua vida, colocando doravante sua vida sob a total direção de YAOHUH UL. 

2) Uma união matrimonial (pacto a dois) entre dois ímpios não é reconhecida ou abençoada por YAOHUH UL, e nem pode ser, visto que não estão sob o governo de YAOHUH UL. Entre eles, celebraram um pacto a dois, e entre eles, desfazem o pacto a dois, geralmente nos tribunais. YAOHUH UL não participou da união, não participa da vida de qualquer um dos dois, e, certamente, não participa da separação deles.

3) Uma união matrimonial (pacto a dois) entre um Yaohushuarrí e uma incrédula, ou uma Yaohushuahot e um incrédulo, constitui-se condição de pecado para ambos, não contando com a participação de YAOHUH UL. Entenda-se que estamos tratando de uma união matrimonial feita após a conversão do Yaohushuarrí ou Yaohushuahot. 

4) Nas uniões matrimoniais ocorridas anteriormente à conversão de um dos cônjuges, a recomendação escritural é que a iniciativa de separação jamais seja do cônjuge Yaohushuarrí ou Yaohushuahot, mas somente a parte incrédula pode tomar tal iniciativa, uma vez que YAOHUH UL não subjuga o incrédulo para obrigá-lo a permanecer com Seu filho ou Sua filha. 

5) Quando ocorre a conversão de ambos os cônjuges, após sua união matrimonial (pacto a dois), isso não representa agora um pacto a três, mas tornou-se uma união indissolúvel, uma vez que não há mais a parte ímpia que poderia tomar a iniciativa de uma separação. Por serem agora Yaohushuarrí e Yaohushuahot, ambos contam com a adoção de filhos por parte de YAOHUH UL e uma vida totalmente nova para ser vivida em YAOHUSHUA, em amor e compreensão. 

 

O Momento Nupcial

 

Um casamento NÃO se dá, como muitos pensam, nas situações tão tradicionalizadas pelos homens como estas: 
· A bênção de um líder religioso.

· A assinatura de papéis.

· A festa para os convidados.

Um casamento se dá quando o homem, a mulher e YAOHUH UL concordam OS TRÊS, e selam OS TRÊS um pacto. 

Claro que YAOHUH UL não pode selar um pacto que esteja contra a Sua determinação ou que seja feito na Sua ausência, uma vez que este pacto é selado a três. [O cordão de três dobras não se rompe facilmente. Eclesiastes]. Se este pacto não for selado a três, mas sim a dois, entre dois seres humanos apenas, não pode jamais ser incluído nas palavras "O que YAOHUH UL ajuntou não o separe o homem". Nem se pode dar o mesmo nível de seriedade a um pacto quebrado entre dois seres humanos do que um pacto quebrado com YAOHUH UL.

Qualquer pacto celebrado apenas entre duas pessoas, pode a qualquer momento ser quebrado por um novo pacto de comum acordo entre as partes; contudo, um pacto selado a três, só poderia ser quebrado por um novo pacto a três, que não é previsto nas Sagradas Escrituras, uma vez que YAOHUH UL considera perfeito o primeiro pacto onde Ele participou e aprovou. Quebrar o pacto onde YAOHUH UL participou, necessitaria da concordância dos três que celebraram o pacto, mas isso seria o mesmo que YAOHUH UL admitir que errou ao concordar naquele pacto, o que não ocorre; pelo que, qualquer pacto nupcial celebrado entre YAOHUH UL, homem e mulher, não pode ser quebrado, a não ser na cláusula preestabelecida por YAOHUH UL, que é a relação sexual ilícita, cláusula esta que foi usada, em figura, pelo próprio YAOHUH UL ao se divorciar de Yaohudah e Yaohushuaoleym, por estas cidades prevaricarem com seus ídolos. 

Nenhum casamento entre ímpios ou mesmo um casamento entre um crente e um ímpio pode ser considerado como um pacto feito a três, com YAOHUH UL, se em primeiro lugar os ímpios estão mortos em seus delitos e pecados, e em segundo lugar, dois ímpios não fazem pacto algum com a participação de YAOHUH UL. Os pactos dos ímpios são todos feitos diante de ídolos, feitos com os ídolos, feitos em nome dos ídolos, e entregues aos cuidados dos ídolos. Imaginar que YAOHUH UL possa ter participado e reconhecido tais uniões é o mesmo que imaginar que todas as orações que fazem aos ídolos são atendidas por YAOHUH UL, abençoando a despeito da idolatria e da desobediência. Seria o mesmo que crermos que podemos continuar invocando "jesus" que YAOHUH UL vai nos ouvir assim mesmo. Isto é muito incoerente e absolutamente irreal.

"A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja em YAOHUH." - 1 Coríntios 7.39

É importante notar aqui que Shaúl também escreve a expressão "contanto que seja em YAOHUH". Aqui novamente ele reconhece que há casamentos feitos "em YAOHUH" e casamentos feitos na ausência de YAOHUH. Aqui ele recomenda que o casamento seja um pacto a três, com YAOHUH UL, e não um pacto a dois. Eu entendo estas palavras de Shaúl como sendo: "Se seu marido morreu, você está livre para casar-se novamente, mas só se YAOHUH UL lhe der como esposa a algum varão Yaohushuarri. Não saia por aí à procura de marido por conta própria". As palavras "com quem quiser" não se referem nem são sinônimo de "quem você escolher", mas devem ser entendidas como "com quem você aceitar ser esposa", do mesmo modo que YAOHUH UL não impôs à Rebka que se casasse com YAOHUtzkaq, pois ela foi consultada se queria casar com ele ou não. Se uma das três partes não o desejar, o pacto não será feito, pois YAOHUH UL pode indicar, mas não obriga ninguém a querer se casar. 

As Leis do País e o Casamento

 

O casamento não é um processo legal, mas sim, espiritual. Realmente o casamento não é um processo legal, uma vez que não há, na lei brasileira, nenhum artigo que determine a proibição de um casal viver casado sem registros em cartório. 

A lei prevê que casais sem registro civil em cartório são reconhecidamente casados, e que todas as leis que se aplicam aos casados com registro, são igualmente aplicáveis aos casados sem registro. 

O processo legal está presente, muito mais na eventual separação, do que propriamente na união. Não conheço ninguém que tenha sido preso ou que tenha pago multa por coabitar com seu cônjuge sem registro civil. Se tal não existe, então não podemos afirmar que seja um desrespeito às leis do país casar sem registro civil. Sabemos bastante bem que o desrespeito a qualquer lei do país, estado ou município, implica diretamente em punição pelo código penal, seja por multa, seja por detenção. Não há nem uma nem a outra com relação a pessoas casadas que não tenham registro civil. 

GOSTARIA DE ENFATIZAR AQUI, E POR ISSO ESCREVO COM LETRAS MAIÚSCULAS, QUE EU NÃO ESTOU DEFENDENDO QUE AS UNIÕES DEVAM SER FEITAS SEM O REGISTRO CIVIL. O PONTO REALMENTE QUE DESEJO RESSALTAR É QUE ISSO NÃO É DE OBRIGATORIEDADE LEGAL; NÃO É CONTRA A LEI DO PAÍS, DO ESTADO OU DO MUNICÍPIO. 

A verdade espiritual acerca do assunto é que o casamento se dá, não no momento em que se assina os documentos, mas sim no momento em que os TRÊS firmam um pacto nupcial. Os três são: YAOHUH UL, o homem e a mulher. Exatamente como foi desde o primeiro casamento sobre a terra. Hoje, a Oholyao é a presença de YAOHUH UL sobre a terra, e portanto o casamento se dará quando for firmado o pacto nupcial entre o homem, a mulher e YAOHUH UL, na presença da Oholyao.

É sábio e boa prática que os cônjuges efetuem seus registros civis após celebrar o pacto diante de YAOHUH UL, não com vistas a possuir proteção quanto a um possível e futuro processo legal de separação, mas para poderem usufruir, ambos, de todos os benefícios legais que são outorgados a um casamento segundo as leis do país. 

 

Bons e maus motivos legais

 

Como já mencionado acima, os bons motivos legais são o usufruto dos diversos benefícios que a lei outorga aos que possuem registro civil de casamento. Podemos citar: 

. Registro de paternidade e nome dos filhos

. Pensão e herança em caso de falecimento

. Benefícios trabalhistas para os dependentes

. Benefícios fiscais para os dependentes

. Benefícios de saúde para os dependentes

Maus motivos legais para o registro civil são as previsões de uma possível separação no futuro. Quem inicia um casamento se precavendo de uma separação, demonstra grande desconfiança sobre a fidelidade ao pacto selado com YAOHUH UL, além de se armar previamente contra seu cônjuge para o caso de quebra de pacto. 
Vamos ler o que as escrituras falam sobre isso. Gostaria de reproduzir aqui as palavras de Shaúl em 1 Coríntios 6: 

"Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos? Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida! Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na Oholyao. Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isso perante incrédulos"? 1 Coríntios 6

Creio que as palavras de Shaúl neste texto dispensam quaisquer comentários adicionais.


Separações exemplares


Nos dias atuais já estamos acostumados a observar a impunidade que reina no mundo, onde as leis foram feitas apenas para os fracos obedecerem, mas que os poderosos podem transgredir sem receberem punição por isso. Não existe nada que seja maior incentivo ao crime do que a impunidade. Impunidade é sinônimo de injustiça. 
As Sagradas Escrituras nos relatam um caso de separação exemplar com conseqüente punição e edito real a todas as províncias, para que tal punição servisse de exemplo. A impunidade numa situação destas seria uma verdadeira calamidade social e matrimonial dentro do fato. Senão vejamos: 

"Nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias, naqueles dias, assentando-se o rei Assuero no trono do seu reino, que está na cidadela de Susã, no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, no qual se representou o escol da Pérsia e Média, e os nobres e príncipes das províncias estavam perante ele. Então, mostrou as riquezas do esplendor de seu reino e o esplendor de sua excelente grandeza, por muitos dias, por cento e oitenta dias. Passados esses dias, deu o rei um banquete a todo o povo que se achava na cidadela de Susã, tanto para os maiores como para os menores, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real. Havia tecido branco, linho fino e estofas de púrpura atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas. Dava-se-lhes de beber em vasos de ouro, vasos de várias espécies, e havia muito vinho real, devido à generosidade do rei. Bebiam sem constrangimento, como estava prescrito, pois o rei havia ordenado a todos os oficiais da sua casa que fizessem segundo a vontade de cada um. Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres na casa real do rei Assuero. 

Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira. Então o rei consultou os sábios que entendiam dos tempos sobre o que se devia fazer, segundo a lei, à rainha Vasti, por não haver ela cumprido o mandado do rei Assuero, por intermédio dos eunucos. 

Então, disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: A rainha Vasti não somente ofendeu o rei, mas também a todos os príncipes e a todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão os seus maridos quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que introduzissem à sua presença a rainha Vasti, porém ela não foi. Hoje mesmo as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e haverá daí muito desprezo e indignação. Se bem parecer ao rei, promulgue de sua parte um edito real, e que se inscreva na lei dos persas e dos medos e não se revogue, que Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela. Quando for ouvido o mandado, que o rei decretar em todo o seu reino, vasto que é, todas as mulheres darão honra a seus maridos, tanto ao mais importante como ao menos importante". Hodshua (E_ter) 1: 1-20

O texto realmente é extenso, e muito mais há para ler neste livro; contudo, o mais importante para destacar aqui é a questão do que a impunidade de Vasti em relação ao seu marido traria ao reino, no sentido de que todas as mulheres passariam a desonrar e desprezar seus maridos a partir de então. As escrituras estão repletas de exemplos de punições exemplares: a mulher de Lot (corrompido como 'Ló'), Akan, Qorakh, Datan, Abiyram, Khananyaohu (corrompido como 'Ananias'), Saphyr (corrompido como 'Safira'), e também Vasti, a esposa rebelde do rei Assuero. 

Permitir que Vasti ficasse impune seria propagar a rebeldia feminina por todas as províncias do reino, como uma praga a se alastrar. 

Alguns poderiam argumentar que o rei Assuero não era Yaohudi, e que esta decisão pode ter sido uma decisão ímpia e contrária à vontade de YAOHUH UL. Porém tais argumentos caem rapidamente ao constatarmos que a deposição da rebelde rainha Vasti foi o plano de YAOHUH UL para colocar em seu lugar uma escolhida Sua: Hodshua (E_ter). A rebeldia substituída pela submissão. 

Ora, se o casamento do rei Assuero com Vasti era realmente um casamento, no conceito genérico de que TODOS os casamentos são feitos por YAOHUH UL, como então YAOHUH UL iria colocar uma escolhida Sua numa relação de adultério? A grande heroína levantada por YAOHUH UL seria uma adúltera? Ou não seria muito mais razoável entendermos que a união de Assuero e Vasti não passava de uma "união matrimonial" e não um "casamento"? 

Também seria possível argumentar que a união de Hodshua (Ester) com o rei Assuero teria sido uma desobediência dela em se casar com alguém que não era Yaohudi (judeu). Contudo, em primeiro lugar devemos considerar que Hodshua não se deu em casamento, mas sim foi tomada em casamento pelo edito do rei que dominava sobre o povo Yaohudi, e a quem os Yaohudim deviam obediência, uma vez que viviam em seu território. Ímpio ou não, Assuero era uma autoridade instituída por YAOHUH UL, conforme nos afirma Romanos 13. 

Não estou aqui sugerindo punições exemplares a ninguém, contudo é necessário que se medite sobre estes fatos, pois a Oholyao deve ser sábia, mais ainda que os sábios do rei Assuero, e estar pronta a agir com sabedoria em cada caso, segundo a orientação do RUKHA ULHIM, de modo a que todas as esposas dêem sempre honra a seus maridos. Como YAOHUSHUA disse, "um pouco de fermento leveda toda a massa". 


Mais Conclusões


· A mulher foi criada para o bem do homem.

· A mulher foi criada para ser uma ajudadora.

· A mulher foi criada sem interferência do homem.

· O primeiro casamento (princípio) se deu por iniciativa e escolha de YAOHUH UL.

· Há dois reinos sobre a terra.

· YAOHUH UL proíbe (por princípio e não por lei) o casamento entre estes reinos.

· Há casamentos feitos por YAOHUH UL e uniões matrimoniais independentes de YAOHUH UL. 

· Casamento feito por YAOHUH UL começa por iniciativa de YAOHUH UL, e se consuma por aprovação de YAOHUH UL, não somente dos cônjuges. Pacto a três.

· Casamentos feitos por YAOHUH UL são para toda a vida, só havendo separação pela morte de um dos cônjuges ou por infidelidade sexual.

· Uniões matrimoniais entre dois ímpios, ou entre um ímpio e um crente em YAOHUSHUA, não são reconhecidas por YAOHUH UL como casamentos indissolúveis, uma vez que não foram constituídos num pacto a três, e sim, num pacto a dois.

· Uniões matrimoniais, na visão neo-testamentária, não devem ser desfeitas por iniciativa do crente em YAOHUSHUA, mas recebem autorização de serem desfeitas por iniciativa do cônjuge ímpio, o que comprova a não-inclusão destas uniões nas palavras de YAOHUSHUA "o que YAOHUH UL uniu...". 

· Uniões matrimoniais feitas antes da conversão de ambos os cônjuges passam a ser indissolúveis se ambos os cônjuges se converterem, uma vez que a união só pode ser desfeita por iniciativa do ímpio, e já não há mais parte ímpia nesta união. 


O que YAOHUH UL espera de cada cônjuge?


Os ensinamentos relativos à nossa edificação em YAOHUSHUA, como indivíduos, vão até o ponto de chegarmos ao alvo que é o próprio YAOHUSHUA. É podermos dizer que já não somos mais nós que vivemos, mas sim YAOHUSHUA que vive em nós. Para isso, teríamos de transcrever as escrituras integralmente, pois nela estão todos estes ensinamentos. 

Contudo, como nosso assunto no momento se limita ao relacionamento de um casal, podemos reduzir bastante o texto, e até simplificá-lo, apresentando as duas posições espirituais apresentadas à mulher e ao homem, dentro de um casamento. 

"Mulheres, sejam submissas ao seu próprio marido, como a YAOHUSHUA; porque o marido é o cabeça da mulher, como também YAOHUSHUA é o Cabeça da Oholyao, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a Oholyao está sujeita a YAOHUSHUA, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido". - Efésios 5:22-24

"Maridos, amai vossa mulher, como também YAOHUSHUA amou a Oholyao e a Si mesmo Se entregou por ela, para que a santificasse, pela lavagem de água pela palavra, para a apresentar a Si mesmo Oholyao esplendorosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também YAOHUSHUA o faz pela Oholyao; porque somos membros do Seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a YAOHUSHUA e à Oholyao. Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido". - Efésios 5:25-33 

A primeira consideração necessária aqui é que Shaúl escreveu estas diretrizes a Yaohushuahim, e não a incrédulos. Certamente os incrédulos não sabem Quem é YAOHUSHUA, não crêem nEle, e tampouco têm idéia do que seja a Oholyao como Seu corpo. Os irmãos em YAOHUSHUA, ou seja, a Oholyao, são o real alvo destas instruções e diretrizes. 

Em segundo lugar, é necessário que se coloque uma cerca bem firme entre o primeiro texto e o segundo, pois o primeiro texto é dirigido a um grupo de pessoas, as mulheres, e o segundo é dirigido a outro grupo de pessoas, os maridos. 

Se eu sou homem, e um texto é dirigido às mulheres, não é para mim que ele está sendo dirigido, e portanto deve ser uma responsabilidade das mulheres atentar para ele, não dos homens. Semelhantemente, o segundo texto é dirigido aos maridos (homens), e assim não é às mulheres que ele está sendo dirigido, sendo, portanto, uma responsabilidade dos homens atentar para ele, não das mulheres. 

Quando marido e mulher começam a atentar cada um para o texto do outro, é porque já abandonaram os deveres diante de YAOHUH UL e passaram a reivindicar direitos entre si. É nesta hora que realmente mostraremos se cremos num pacto a três ou apenas num pacto a dois. Marido e mulher reivindicando direitos entre si expressam a incredulidade num pacto a três, pois passam a tratar do assunto como se estivessem envolvidos num pacto a dois somente. Quando isso acontece, os dois estão, de fato, descartando a presença de YAOHUH UL neste pacto, com Sua justiça. 

 

YAOHUH UL estabeleceu duas posições no casamento: 

 

1) A posição da mulher: "Sejais em tudo submissas aos vossos próprios maridos, como a YAOHUSHUA.

2) A posição do homem: "Amai as vossas mulheres como YAOHUSHUA amou a Oholyao". 

Cada um dos dois deve observar EXCLUSIVAMENTE a sua própria posição, SEM COBRAR a posição do outro. Quando um casamento é feito em YAOHUH UL, num pacto a três, Ele Se responsabiliza pelo pacto naquilo que Lhe diz respeito e é fiel a este pacto. Cabe a cada um observar somente a sua própria posição neste pacto, conforme os itens 1 e 2 acima. 

Quando a mulher sustenta sua posição de submissão e o marido não sustenta sua posição de amor, certamente YAOHUH UL intervém com disciplina, pois sendo o marido o representante de YAOHUSHUA diante de sua esposa, Ele não admite ser mal representado. 

Quando o marido sustenta sua posição de amor e a mulher não sustenta sua posição de submissão, certamente YAOHUH UL intervém com disciplina, pois sendo o marido o representante de YAOHUSHUA diante de sua esposa, a rebeldia contra o marido significa rebeldia contra YAOHUH UL. 

O que eu quero dizer com isso? 

Quero dizer que cada parte deve observar SOMENTE a si próprio quanto a estar ou não sustentando sua posição no casamento, diante de YAOHUH UL. Ela, se está na posição de submissão, e ele se está na posição de amor sem medida. Contudo, nunca o contrário deve acontecer, que seria ela observar se ele está em sua posição, ou ele verificar se ela está em sua posição, pois quem verifica isso é somente YAOHUH UL em Sua perfeita justiça. 

Enquanto o marido exigir submissão da mulher e a mulher exigir amor dele, eles podem ter certeza de que nenhum dos dois está agradando a YAOHUH UL, e os conflitos domésticos estarão presentes como forma de disciplina. E certamente sabem que os conflitos não são agradáveis a nenhum dos dois. A paz é proveniente da obediência à palavra de YAOHUH UL, e o que ela diz é o que está escrito nos itens 1 e 2 acima. 

A mulher deve submissão ao marido por causa de YAOHUH UL, e não por causa do próprio marido, e como tal, cabe a YAOHUH UL tratar com ela sobre este assunto, no pacto a três, e não ao marido.

O marido deve amar sua mulher por causa de YAOHUH UL, e não por causa da própria mulher, e como tal, cabe a YAOHUH UL tratar com ele sobre este assunto, no pacto a três, e não à mulher. 

Um bom exercício para isso é a mulher pensar, em todas as situações, que está diante de YAOHUSHUA, e não diante de seu marido. 

Por seu lado, o marido deve sempre olhar para sua mulher como YAOHUSHUA olha para a Oholyao, Sua Noiva.  Este é um excelente exercício, no qual ambos irão perceber as bênçãos que daí virão. 

 

Ainda quero dizer isso: 

 

1) Quem tem de YAOHUH UL autoridade, não precisa afirmar isso a cada minuto, pois quem o faz mostra não estar convicto de que realmente tem tal autoridade. O marido tem autoridade, e não tem necessidade de afirmar isso constantemente, nem para convencer a si mesmo, e nem para convencer a esposa. Se o RUKHA não convencer a esposa, certamente o marido não o conseguirá. O marido deve exercer autoridade na medida em que a esposa se coloque debaixo dele, e não tentando subjugá-la. Quando exercer sua autoridade, o marido deve seguir orientação do RUKHA ULHIM para tal, e não apenas colocar determinações de seus caprichos próprios, uma vez que a autoridade que possui não é dele próprio, mas sim delegada por YAOHUH UL. O marido deve entregar toda rebeldia da mulher aos cuidados de YAOHUH UL somente. Cabe ao marido envergonhar toda a rebeldia da mulher, pelo tanto de imenso amor que ele jorra sobre ela, e não por legalismo de letra morta. YAOHUSHUA amou antes de exigir submissão da Oholyao. 

2) Quem tem a certeza do amor de YAOHUH UL deve ter a certeza do amor de seu marido, pois o marido é representante de YAOHUH UL sobre a mulher. Para uma mulher submissa, que mal existe do marido falar a todo instante que é ele quem manda em casa? Não é isso justamente o que a mulher submissa mais deseja? Que o marido mande em casa? Se as constantes afirmações do marido quanto a ser ele quem manda em casa (que eu já tratei no item 1) incomodam tanto a mulher, então ela deve rever no seu coração se sua submissão está perfeita, ou se isso a incomoda mais do que alegra. Tente imaginar YAOHUSHUA lhe dizendo todo dia que é Ele Quem manda. Isso iria incomodar tanto à mulher quanto possam incomodar as constantes afirmações do marido? Ou, antes, ela não concordaria alegremente que, sim, é ELE Quem manda em tudo? É bom também que a mulher saiba que o amor visa um benefício sólido e bem fundamentado, o que pode, por vezes, se traduzir em algum remédio amargo de se tomar, não significando por isso uma ausência de amor. 


E isso também: 


1) A rebeldia do marido em obedecer a palavra de YAOHUH UL pode se refletir como rebeldia em sua esposa contra ele, pois só tem autoridade quem está sujeito à autoridade. 

2) A rebeldia da esposa em obedecer a palavra de YAOHUH UL pode se refletir como dureza do marido contra ela, pois o marido é o braço de YAOHUH UL para tratar com a mulher.

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