YAOHUSHUA O CAMINHO A VERDADE E A VIDA 
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SEU NASCIMENTO
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O NASCIMENTO DE YAOHUSHUA


AS RAZÕES PRIMÁRIAS


Muito foi profetizado acerca do nascimento do Messias, e tudo foi meticulosamente cumprido. Onde, quando e como. O link "Seu anúncio", neste mesmo site, mostra isso detalhadamente. Contudo, o que consideramos de especial importância neste tópico, e assim esperamos abordar, são as razões que criaram tal necessidade. Os porquês!!!


UMA RAÇA CONDENADA


Entre todos os ensinamentos escriturais, talvez o mais difícil de ser assimilado pelas pessoas é o fato escritural de que a humanidade seja uma raça condenada. Apesar das escrituras mostrarem esse fato com tanta clareza, a reação mais comum é a da negação. É mais fácil negar do que aprender o caminho da restauração. As frases mais comuns são: "Eu nunca roubei", "eu nunca matei". Contudo não se trata do que efetivamente se fez, mas sim a que raça se pertence, e qual a situação espiritual dessa raça. Toda a raça humana (adam) se encontra debaixo da condenação do pecado ao qual o primeiro homem se entregou. Todos nós somos descendentes do primeiro homem, "adam", e estávamos nele quando ele pecou. Assim, por um único homem entrou o pecado no mundo, e todos pecaram.

Romanos 5:12 diz: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram". Shaúl (corrompido como 'Paulo'), ao escrever estas palavras, não estava se referindo aos homens que viveram até a sua época, mas a todos os homens de uma forma genérica, não como indivíduos, mas como raça. Se Shaúl estivesse se referindo a indivíduos, a expressão "todos pecaram" seria válida apenas para os que viveram até sua época, uma vez que o verbo está no passado. Como Shaúl se referia à raça humana como um todo, certamente estão incluídas em "todos pecaram" também os homens que vivem até o dia de hoje, e os que ainda irão nascer. E como pode alguém que ainda não nasceu, já ter pecado? O fato é que os que ainda não nasceram estão hoje em seus pais, os quais pertencem à raça humana e estão, já, sob condenação. No link "Sua criação" você poderá compreender claramente o conceito de "estar em alguém", e com isso compreender que todos nós estavamos nos nossos pais, os quais estavam em nossos avós, os quais estavam nos nossos bisavós, e assim por diante até o primeiro homem (adam). É fato escritural que todos nós estávamos no primeiro homem (adam) quando ele pecou, e, com isso, todos pecaram. Ao contrário do que muitos possam pensar, não foi o pecado de um homem, mas sim o pecado de uma raça. 

Romanos 5:18 afirma: "Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação...". As escrituras falam claramente sobre estas duas coisas: "Uma só ofensa", a do primeiro homem (adam), e "juízo sobre todos os homens para condenação", que somos todos nós descendentes dele. Assim, todos os que são descendentes do primeiro homem (adam), compondo a raça humana, se encontram debaixo de juízo condenatório pelo pecado que todos cometemos em "adam" quando nele estávamos. Isso vale para todos os que viveram antes de nós, para todos os que vivemos hoje e para todos os que ainda nascerão. Não se trata aqui de pecados individuais, mas sim o pecado, no singular, de toda uma raça. 

Muitos, de uma forma tola, negam sua participação no pecado do primeiro homem ("adam"), dizendo: "Quem pecou foi ele, e não eu". Os próprios yaohudim (judaicos) tentaram argumentar assim com o Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) dizendo: "Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!", ao que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) respondeu: "Assim, contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais". (Manyaohu 23:30-32)

Notamos que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), em sua resposta disse: "Contra vós mesmos". Ele estava deixando claro àquelas pessoas que era contra elas próprias que elas lembravam o fato de seus pais terem matado os profetas. O que essas pessoas queriam dizer era "nós não teríamos feito tal coisa em lugar dos nossos pais", mas o que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) lhes deixou claro foi que o simples fato deles lembrarem e mencionarem que seus pais haviam matado os profetas, isso depunha contra eles mesmos, por serem eles filhos dos que mataram os profetas. Assim, é tolice dizer que "se fosse comigo eu jamais teria comido do fruto proibido", porque na verdade escritural nós todos comemos do fruto proibido quando todos nós, como raça, estávamos em "adam". 

Nota: No hebraico, "adam" significa simplesmente "ser humano" ou "raça humana", como o nome dado a uma espécie e não a um determinado indivíduo. "Adam" vem da palavra "adamah" que significa "terreno, chão". O relato escritural informa que o ser humano foi formado do pó da terra (chão), pelo que a palavra "adam" usada para denominar a espécie humana, provém da palavra "adamah". Ao contrário do que é amplamente falado e ensinado, "adam" não era o nome próprio do primeiro homem, mas sim a denominação da espécie humana. As escrituras se referem a um "adam" macho e um "adam" fêmea, o que nem sempre fica muito claro nas escrituras traduzidas, mas é muito evidente nas escrituras originais hebraicas. O pecado de "adam" é o pecado de toda uma raça, e não de um indivíduo apenas. Algumas versões das escrituras em português traduzem "adam" como "o homem", no sentido de "ser humano", ao longo de muitos versos onde a palavra é citada, mas, surpreendentemente, num determinado verso o tradutor passa a traduzir "adam" por "Adão", com letra maiúscula, como se fosse um nome próprio. Caso seja do seu interesse, clique aqui para visualizar os primeiros capítulos de Bereshiyt (Gênesis), no original hebraico com tradução correta, de modo que este entendimento possa ficar claro. Especial atenção para o verso 27 do capítulo 1. 


O GRANDE DILEMA DO CRIADOR


As escrituras nos apresentam dois títulos muito importantes do Criador YAOHUH UL (IÁORRU UL): um deles é o título "Ohaviul" que significa "Amor". Assim, YAOHUH OHAVIUL significa YAOHUH AMOR. O outro título igualmente importante é "Tzaodoq" que significa "Justiça". Assim, YAOHUH TZAODOQ significa YAOHUH JUSTIÇA. (pronúncias arcaicas originais).

Sendo YAOHUH UL (IÁORRU UL) amor, não é seu desejo que nenhum de nós se perca ou pereça sob condenação. O seu coração é total e completo em amor, e como tal, buscará sempre o bem e o livramento de quem ele ama. Contudo, sua destra é de justiça, pois nele não há injustiça alguma. O amor determina a salvação e absolvição dos amados. A justiça exige a condenação para o seu cumprimento. Este é o dilema que somente a sabedoria de YAOHUH UL (IÁORRU UL) seria capaz de solucionar. Livrar e ao mesmo tempo condenar? Absolver e ao mesmo tempo aplicar a pena? 

Se alguém contraiu uma dívida e no dia da quitação não tem dinheiro para pagar, seu credor tem legalmente o direito de exigir todos os seus bens para cobrir parte da dívida ou até mesmo exigir punição do devedor acerca da dívida não quitada. Se observarmos todos os códigos penais das constituições dos países, eles estabelecem penalidades para o caso de alguma lei ser descumprida ou alguma obrigação não ser quitada. Os próprios contratos civis incluem cláusulas de multas ou penalidades pelo descumprimento de parte ou do todo do contrato. Cumprir com todas as obrigações é o que compõe uma parte da justiça, e penalizar a quem não cumpre todas as suas obrigações é a outra parte da mesma justiça.

Contudo, não tendo alguém como cumprir com as obrigações acordadas ou não tendo como pagar as dívidas assumidas, poderá legalmente ser apoiado por alguém que esteja em condições de cumprir por ele tais obrigações ou de pagar para ele as suas dívidas. Havendo alguém que cumpra nossas obrigações e pague as nossas dívidas, a justiça estará cumprida sem mácula alguma, e nós, devedores, estaremos livres de punições. Tudo o que é necessário é haver alguém que esteja disposto a cumprir obrigações alheias e pagar dívidas alheias, tendo este mesmo perfeita capacidade para fazê-lo.

QUEM PODERIA SER?


As escrituras nos ensinam que o salário do pecado é a morte. É o código penal celestial que diz isso. Pena de morte para o crime chamado "pecado". Como as escrituras nos ensinam também que todos os homens se encontram sob condenação por causa do pecado, torna-se óbvia a condenação à morte de toda a raça humana, sem exceções. Esta se torna, pois, a dívida da raça humana diante da justiça de YAOHUH UL (IÁORRU UL). É uma dívida tão alta que não há nenhum ser humano capaz de pagar a dívida alheia, pois uma vez tendo morrido, terá pago somente a sua própria dívida, não sobrando nenhuma outra vida para pagar por mais alguém. Além disso, a morte à qual toda a raça humana foi condenada não se limita à morte física do corpo, mas é principalmente uma morte completa, física, mental e espiritual. Não há como qualquer ser humano pagar tal dívida para outra pessoa, uma vez que tudo o que ela possui de físico, mental e espiritual já está comprometido no pagamento de sua própria penalidade. Como as escrituras afirmam em Romanos 3;10: "Não há justo, não há um sequer...". Tehilot (Salmos) 143:1,2 afirma exatamente a mesma coisa: "Atende, YAOHUH (IÁORRU), a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça. Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente".

Seria assim necessário que houvesse um homem sem dívidas para ser capaz de quitar dívidas alheias, sem que tudo o que possuísse já estivesse comprometido com sua própria penalidade. Um homem sem pecado, e portanto, sem condenação à morte. Um homem que, mesmo tendo uma única vida neste mundo, poderia dá-la em quitação das dívidas de todos nós. Quem está condenado à morte já não é mais dono de sua própria vida, uma vez que este "bem" já se encontra penhorado para cumprimento da pena. Somente alguém que não estivesse condenado seria dono de sua própria vida, podendo dá-la livremente a quem quisesse. Este único capaz, tanto de cumprir todas as nossas obrigações que não conseguimos cumprir, como também pagar todas as dívidas que não conseguimos pagar é o próprio Filho Unigênito de YAOHUH UL (IÁORRU UL), a saber, o Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Este é o "porquê" do nascimento de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) entre nós, como homem.


A VINDA EM CARNE


As escrituras ensinam que tanto o Criador YAOHUH UL (IÁORRU UL) como o seu Filho Unigênito YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) são eternos. Na qualidade de ULHIM (Seres Eternos Criadores) não lhes é possível morrer, uma vez que a morte é totalmente antagônica à eternidade. Isso é, em extremo, óbvio. Contudo, para pagamento de nossa dívida, seria necessário que houvesse uma morte, pois a morte era justamente o montante da nossa dívida. Esta foi então a aplicação da imensurável sabedoria de YAOHUH UL (IÁORRU UL): Ele enviou YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), seu Filho, para habitar num corpo de pecado (mortal), de modo a poder morrer, e com isso pagar nossa dívida totalmente. Um espírito reto, limpo, puro, santo, que viria a habitar numa carne de pecado, de modo a condenar o pecado na carne e pagar totalmente a nossa dívida. Em palavras bem simples, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) desceu do seu trono de esplendor nos céus, sob ordem do Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL), despido de todo o seu esplendor, para se tornar um homem como nós, em carne, porém sem pecado e sem condenação. Não tendo ele pecado, não estava com sua vida empenhada, e portanto, podia dá-la livremente em pagamento da nossa dívida. Yaohukhánan 10:17,18 diz: "Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai".

A missão de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), não bastasse o tamanho da dívida a ser paga, não se limitou a pagar com sua própria vida. Além disso, ele também veio para cumprir nossas "obrigações contratuais" que não éramos capazes de cumprir por nós mesmos, qual seja: A LEI. O cumprimento total da lei, seguido de sua morte no madeiro foram as duas missões integradas da vinda de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em carne.Era necessário que fosse um homem a executar ambas missões. Era a raça humana como devedora, e a mesma raça humana com a obrigação de pagar, de modo a cumprir a justiça. Era necessário que um humano o fizesse; que um humano cumprisse; que um humano pagasse. Como diz a escritura em Romanos 5:18-19: "Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a misericórdia sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos".


O NASCIMENTO VIRGINAL


Conforme foi profetizado, o Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi concebido de forma virginal, não sendo assim o seu corpo resultante da união sexual de um homem e uma mulher. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se tornaria o único elo entre duas raças distintas. Em sua carne ele traria a natureza humana (suscetível ao pecado), mas seu espírito era o próprio espírito do Filho de YAOHUH UL, com a natureza de ULHIM. Como as escrituras ensinam, "e o Devar-YAOHUH (traduzido como 'Verbo') se fez carne". Ora, não é difícil compreender que se o Messias fosse resultado da procriação natural de um "adam macho" com um "adam fêmea", ele seria totalmente humano, não tendo em si as duas naturezas, a humana e a natureza de ULHIM, como Filho de YAOHUH UL. Não poderia ele, então, ser o único elo entre duas raças. 

As escrituras nos ensinam que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi concebido pelo RUKHA ULHIM no ventre de uma virgem, chamada Maoroem. Um fato extraordinário, onde a concepção não se deu da forma natural, mas sobrenatural, recebendo ele de Maoroem sua natureza humana e carne de pecado, e confirmada sua natureza de ULHIM pela operação sobrenatural do RUKHA ULHIM, com um espírito sem pecado e eterno.


UM CAMINHO QUE PODIA NÃO TER VOLTA


Certamente muitos jamais pensaram no que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) realmente se dispos a fazer vindo ao mundo como homem ("adam"). Em primeiro lugar é dificílimo imaginar que alguém possa ter nos amado tanto a tal ponto de se despir de todo o seu esplendor para habitar numa morada de carne de pecado que é um corpo como o nosso. É impossível para a mente humana conceber que o próprio Criador se tenha disposto a ocupar o nosso lugar, em carne de pecado, para passar por todas as humilhações, dores, sofrimentos, injúrias, maledicências, falsos testemunhos, e finalmente morrer como criminoso num madeiro, debaixo de leis romanas da época. Esse "último adam", como as escrituras a ele se referem, veio para fazer aquilo que o "primeiro adam" (toda a raça humana, incluindo eu e você) falhou. Veio para vencer, por meio da submissão completa ao Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL). Veio pagar o que nós não poderíamos jamais pagar. Veio cumprir toda a Lei, a qual nenhum homem é capaz de cumprir. Ele, definitivamente, veio para vencer. Veio para dar início a uma nova raça, da qual as escrituras ensinam ser ele o Primogênito. Romanos 8:29 afirma: "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o Primogênito entre muitos irmãos".

Contudo, o que é ainda mais difícil de compreender, ou sequer cogitar, é que ele inclusive poderia ter deixado de ser ULHIM e deixado de ser Filho de YAOHUH UL (IÁORRU UL) caso igualmente fracassasse a exemplo do primeiro "adam". Impossível? Claro que não. O amor de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) por nós é tão maior do que nós possamos imaginar, que ele nem preservar sua condição de ULHIM preservou ao vir nos salvar. Não existem heróis que não coloquem nada em jogo em seu ato heróico. Nenhum herói é realmente herói se não tem nada a perder em seus atos heróicos. O verdadeiro herói é aquele que coloca em risco tudo o que possui, incluindo sua própria vida, ao praticar seus atos de heroísmo. Salvar nossas vidas, pelo amor que ele possui, era mais importante do que tudo que ele pudesse ter, fosse sua vida ou sua própria condição de ULHIM. 

Seria isso uma blasfêmia? Eu dizer que o Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) poderia ter fracassado e perdido sua própria condição de ULHIM? Claro que não; pelo contrário, isso só evidencia ainda mais o imenso amor e atos de verdadeira bravura que ele praticou em favor da nossa salvação e vida eterna. Contudo, para os mais relutantes, vejamos: 

O Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) passou por tentação no deserto após seu jejum. Tentações sobre ele seriam apenas um teatro sem possíveis consequências danosas? Certamente que não. Certamente ha-satan, o inimigo, não iria perder seu tempo em coisas que de nada poderiam adiantar nos seus intentos de expandir o reino das trevas. Se tais tentações às quais o Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi exposto não pudessem jamais conduzir ao pecado, então onde estaria o enorme mérito da vitória dele sobre o pecado? Aqueles que o acusam certamente iriam dizer que de nada valia uma vitória onde não há possibilidade de derrota, como de fato não vale nada uma vitória em tais circunstâncias. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) podia, sim, ter aceitado as propostas de ha-satan, e ter fracassado totalmente, inclusive perdendo sua condição de ULHIM e jamais retornando à destra do Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL). É isso que caracteriza um ato de bravura e infinito amor.

O Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi tentado novamente por Káfos (corrompido como 'Pedro'), quando este queria convencê-lo a não ir para Yaohushuaoleym (corrompido como 'Jerusalem'). YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) acabara de dizer que em Yaohushuaoleym ele seria morto, pois afinal foi para isso que ele veio. Káfos tomou a palavra e tantava convencê-lo a desistir de ir cumprir em Yaohushuaoleym a sua missão de dar a vida no madeiro pela nossa salvação. Saber que naquela cidade ele iria morrer debaixo de enorme sofrimento é um peso quase insuportável, principalmente diante de palavras de um companheiro tentando dissuadi-lo desta determinação. A situação era muito propícia a fraquejar, e ha-satan lá estava, falando pela boca de Kafos, tentando fazer com que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) fracassasse.

O Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) na última noite antes do seu sacrifício disse as seguintes palavras: "o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) tinha pleno conhecimento da fraqueza da carne, carne esta onde ele próprio habitava como homem. E como não existem heróis sem lutas e grandes desafios, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ali passou pelas piores lutas que algum homem poderia jamais passar, a ponto de suar sangue nesta acirrada batalha de carne contra espírito. Seu espírito era reto e submisso ao Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL), mas sua carne não podia jamais desejar o que estava se aproximando com o clarear do dia. Bastava uma fraqueza, uma desistência, um recuar, para que tudo tivesse acabado, tanto para ele como para todos nós. Seria extrema tolice pensar que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) suou sangue na noite véspera de sua execução só como teatro, onde nada estivesse realmente em jogo e ameaçado. Pensar assim é que seria verdadeira blasfêmia e infâmia contra a bravura, coragem, valentia e amor imenso dele por todos nós. Reconhecer a possibilidade de fracasso de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é o que nos faz enxergar a dimensão real do que ele passou para nos resgatar das trevas e do pecado. Que valor pode ter uma vitória onde não há possibilidade de derrota?

O Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi vilmente tentado até o último instante de vida. Ha-satan fez tudo o que podia fazer para que ele fracassasse. Pregado no madeiro, com sua carne sentindo dores inimagináveis dos pregos em suas mãos e em seus pés, ele ainda ouvia pessoas dizendo: "Se tu és filho de ULHIM, desce daí". Sem dúvida, este era um dos mais duros golpes de tentação. Quando a carne já não resistia mais, quando as dores já tinham ultrapassado o insuportável, quando a consumação da morte já era até considerada como alívio, lá estava ha-satan falando por algumas bocas e fazendo-o lembrado de que ele era ULHIM e poderia colocar um fim a toda aquela dor e sofrimento num instante, ao custo do fracasso e da sua própria condenação junto à toda a raça humana. Lembre-se sempre: a vitória só tem valor quando há possibilidade de derrota. É justamente isso que faz com que a vitória de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) esteja acima do mais excelso que nossa mente possa sequer imaginar.

Tudo isso fez parte da decisão de submissão de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ao Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL) nos céus, ao vir nascer do ventre de uma mulher, como homem, para pagar nossa dívida e cumprir nosso "contrato", a Lei. A ele seja o louvor, a honra e o esplendor eterno, amnao!


MITOS, FÁBULAS, TRADIÇÕES E CONCEITOS ERRADOS


Algumas fábulas foram disseminadas entre as massas, do mesmo modo que muitas tradições, sem que as pessoas tenham conhecimento escritural acerca da verdade. Algumas delas trataremos aqui, ainda neste estudo sobre o nascimento do Messias: 

Vieram uns magos do oriente - As escrituras falam acerca da visita de "uns" magos, e não de "três". Além disso, as escrituras não afirmam que eles fossem "reis", senão apenas "magos".

Somente os apacentadores de rebanhos viram YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em uma mangedoura. Os magos ao visitar YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), entraram em uma casa, e não em uma estrebaria. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) já não era recém-nascido ao receber a visita dos magos, uma vez que a ordem de Herodes era para matar as crianças de até dois anos, "conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos". Isso indica que a visita dos magos foi bem mais tarde do que o dia do nascimento.

Não há nenhuma revelação escritural acerca da data de nascimento do Messias, sendo portanto incorreta a tradição mundial de 25/12. Havia apacentadores nos campos naquela noite, o que seria impossível nesta época do ano, sob o inverno do hemisfério norte, em Beit-Lekhem. Lembre-se que "o mundo jaz no maligno", "o maligno é o pai da mentira", logo, "o mundo jaz na mentira".

Não existe nas escrituras nenhuma determinação e nem autorização para qualquer celebração do nascimento do Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Não é o objetivo deste estudo discorrer sobre celebrações "natalinas", mas certamente fica aqui um alerta sobre o profundo vínculo com o paganismo que estas celebrações representam e de onde se originam. A data de 25/12, celebrada pelo assim chamado "cristianismo", tem sua origem nas festas pagãs da saturnália e idolatria de "janus" (que deu origem ao nome do mês "janeiro"), não devendo ser associada ao nascimento do Messias, como o cristianismo instituiu e o comércio do mundo obtem altos lucros. Não existe nas escrituras nenhuma referência a "papai noel", "renas voadoras", "trenó", "árvore de natal", "coroa de azevinho", "luzes piscando", "presentes", senão que tais coisas são todas de origem idolátrica pagã, utilizadas pelo mundo, mas não pelos que conhecem e obedecem à verdade escritural.

 

 

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