YAOHUSHUA O CAMINHO A VERDADE E A VIDA 
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OS ENSINAMENTOS DE YAOHUSHUA – SEGUNDO YAOHUKHÁNAN

PARTE – 01

Os ensinamentos aqui abordados não estão em ordem de importância ou de prioridade, senão que apenas obedecem à sequência dos relatos conforme eles aparecem. Como não transcreveremos os textos que são estudados, recomendamos que você tenha à mão seu exemplar das escrituras, de modo a poder ler cada texto antes de ler cada um dos comentários. 


A imersão de yaohushua (iaorrúshua) - cap. 1:32-34


O primeiro ensinamento de YAOHUSHUA registrado em Yaohukhánan foi sua imersão. Yaohukhánan registra pouco acerca da narrativa em si, o que vemos mais detalhadamente em outros autores da Preciosa Mensagem. O primeiro ensinamento veio quase que sem palavras da parte de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), mas com atitude. Sendo ele ULHIM, e tendo deixado nos céus todos os seus atributos de ULHIM, se humilhou, e como todos, se submeteu à imersão de Yaohukhánan o Imersor. Em sua natureza espiritual ele era isento de pecado e de culpa, mas deliberadamente nasceu em carne de pecado, a fim de condenar o pecado na carne. Assim, como exemplo a muitos, ele se submeteu à imersão em água, em total humildade. Fazia parte do cumprimento de toda justiça, conforme suas próprias palavras nos textos de Manyaohu. 


YAOHUSHUA é conhecedor do que se passa em oculto - Cap. 1:43-51


Um homem íntegro e justo é animado por Felipe a encontrar-se com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Ainda que duvidoso acerca da procedência relatada por Felipe, esse homem, Nathanul, se dispõe e vai com ele. Ao encontrar-se com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), este deixa claro conhecê-lo de quando ainda não se tinham encontrado pessoalmente. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) lhe diz tê-lo visto debaixo da figueira. Provavelmente Felipe não sabia nada a respeito do que Nathanul fazia debaixo da figueira, como também a todos nós não nos foi dado conhecer, uma vez que as escrituras não relataram. Contudo, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) sabia, como sabe todas as coisas. Só podemos imaginar algo como oração, louvor, adoração, mas não podemos saber ao certo o que Nathanul fazia sob a figueira. O que importa é que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) disse a seu respeito que ele era um verdadeiro yaoshorulita, em quem não havia dolo, e ensinou não só a eles, mas também a nós, que Ele conhece todas as coisas e vê o que se passa em secreto, seja o bem ou seja o mal.


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não faz restrição ao vinho - Cap 2:1-11


Esse é um dos ensinamentos sem palavras que mais encontra resistência entre os religiosos e legalistas deste mundo. Apesar de conhecermos os malefícios que a ingestão de bebidas alcoólicas pode provocar, quando além da medida, os legalistas procuram abordar o assunto sempre sob uma óptica condenatória, e nunca dentro da medida exata que cada conceito requer. Alguns afirmam que o vinho que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) produziu, miraculosamente a partir da água, não era alcoólico. Se temos um vinho não alcoólico, então, de fato, não temos vinho, mas apenas suco de uva. O vinho é resultante de fermentação da uva, o que produz, em diferentes graduações, algum teor alcoólico. Ao contrário de fazer aqui uma análise sobre fabricação de vinho, o que não é nosso propósito, preferimos usar as próprias escrituras para contra argumentar as teses religiosas legalistas de que o vinho, escrituralmente, não tinha nenhum teor alcoólico. Efésios 5:18 nos diz: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do RUKHA". É muito claro que o vinho é apresentado nas escrituras como algo que pode embriagar, porque é uma bebida alcoólica. Efésios deixa isso muito claro. O que os religiosos legalistas não compreendem muito bem é que as escrituras não proíbem comer ou beber; proibem, antes, a glutonaria e a bebedice. Glutonaria é comer demais, e bebedice é beber demais. Como poderia YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) fazer restrição ao vinho, se ele mesmo não só bebia, como também o produziu, da melhor qualidade, para que os convidados das bodas pudessem beber? Pelo desconhecimento do que seja "domínio próprio", os religiosos legalistas desejam impor uma abstinência total de bebidas fortes, sem contudo imporem igual abstinência de comida. Do mesmo modo que um segundo copo de vinho já pode estar classificado como "bebedice", um segundo prato de comida já pode igualmente estar classificado como "glutonaria". Contudo, àquele é dada enorme importância, mas a esse, nenhuma.

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensinou algo importante acerca de comer e beber. Disse ele: "Pois veio Yaohukhánan, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!". Para os religiosos, não faz diferença se alguém não come e não bebe, ou se alguém come e bebe, porque, em seu legalismo, sua ânsia por acusar é imensurável. Os religiosos legalistas julgam as pessoas por comida e bebida, quando as próprias escrituras afirmam em Colossenses 2:16: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida". Nos parece muito claro, também, que Yaohukhánan, apesar de sua alimentação ser composta de gafanhotos e mel silvestre, ele comia. Nos parece muito claro também que, ao menos água ele tinha de beber para continuar vivo. Portanto, ele comia e bebia. Por que então afirmou YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) que Yaohukhánan não comia e nem bebia? Obviamente estava se referindo às comidas tradicionais que todos comiam, e às bebidas que não eram simplesmente água. Por outro lado, ele próprio YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) afirma que comia (as comidas que todos comiam) e bebia (bebidas além de simples água). Porque nenhum homem, segundo Colossenses 2:16, deve ser julgado por comida ou por bebida. 

Fica, pois, o ensinamento de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), confirmado nas escrituras: "Ninguém seja julgado por comida ou bebida", e "não nos entreguemos nem à comida e nem à bebida, porque não foi para comer e beber que fomos chamados". Glutonarias e bebedices não fazem parte das práticas dos renascidos, embora comer e beber sejam lícitos e fora de julgamentos. Glutonaria é comer demais. Bebedice é beber demais. 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) evidencia sua autoridade superior à sua mãe natural - Cap 2:1-11 


Se há algo importante a considerarmos em nossa vida é que os laços de sangue, carnais, não estão nunca acima das posições espirituais que devemos assumir. Nossa vida espiritual e obediência a YAOHUH UL (IÁORRU UL) jamais devem ser prejudicadas ou sofrer interferência dos nossos laços familiares e de parentesco. As próprias escrituras deixam isso muito claro quando o próprio YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) diferencia os níveis em que devemos tratar dessas coisas. Um de seus ensinamentos, adiantando um pouco dos relatos de Manyaohu (10:37), foi: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim". Em outra ocasião YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) evidencia o mesmo ensinamento quando alguém lhe pede para primeiro ir sepultar seu pai, ao que ele responde: "Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos". 

O texto em referência mostra uma atitude bastante natural de Maoroem, a mãe natural de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), ao aborda-lo, trazendo sobre ele como que uma ordem velada de que ele solucionasse o problema. Sua resposta foi uma dupla manifestação de sua autoridade e sabedoria. Primeiramente ele disse: "Mulher, que tenho eu contigo?", deixando clara a separação de sua autoridade espiritual das coisas domésticas que Maoroem pudesse estar acostumada. Em seguida ele acrescenta, com igual sabedoria, a sua própria interpretação do pedido dela. "Ainda não é chegada a minha hora". Alguns interpretam estas palavras como se YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) tivesse dito que ainda não era tempo de fazer milagres, mas esta interpretação não é correta, pois tendo ele feito o milagre, não poderia estar afirmando algo e em seguida negando o que acabara de afirmar. O que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) realmente disse, segundo sua interpretação puramente espiritual, foi que ainda não era chegada a hora dele derramar o seu sangue, representado pelo vinho, para todos aqueles que não tinham vinho. O vinho é um claro símbolo do sangue de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), símbolo este escolhido por ele próprio ao estabelecer o memorial da Ceia, conforme ainda estudaremos mais adiante. Muito mais do que um simples suprimento de bebida para a festa, a própria transformação da água em vinho trazia em si um maravilhoso significado de sequência: passar da água da purificação para o sangue da redenção. Note que o texto até nisso é preciso, como o fato é preciso, quando diz: "Estavam ali seis talhas de pedra que os yaohudim usavam para as purificações". A passagem da purificação pela água, que era apenas simbólica, apresentava agora um símbolo mais forte e iminente, que era a purificação pelo sangue de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). As palavras de Maoroem foram totalmente naturais; a resposta de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi totalmente espiritual.


Bondade com severidade. Amor com justiça. - Cap 2:13-22


Todos os que tentaram, de alguma forma, criar um estereótipo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) certamente falharam. A grande maioria tenta criar um estereótipo de "bonzinho" e "pobrezinho", incapaz de matar uma mosca. Lembram-se dele assolado ao peso de um madeiro que o obrigamos a carregar, sendo chicoteado, xingado, esbofeteado. Lembram-se dele com todas as suas atitudes de amor ao curar as enfermidades de muitos, ao levantar os paralíticos, ao recuperar a visão aos cegos, e até ao ressuscitar mortos. A partir daí criam um estereótipo falso, esquecendo-se de dois fatores muito importantes e presentes nele o tempo todo: Severidade e Justiça. Zêlo pelos princípios do Pai YAOHUH UL (IÁORRU UL) e por todas as coisas santas de YAOHUH UL (IÁORRU UL). 

Ao lançar mão de um azorrague de cordas para expulsar do templo todos os que alí vendiam, certamente YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) desfez muitos desses estereótipos que lhe tentam encaixar sem sucesso. Aqui precisamos discorrer um pouco mais demoradamente acerca de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) como o Filho de YAOHUH UL (IÁORRU UL) para compreendermos a impossibilidade da criação de estereótipos para ele. YAOHUH UL (IÁORRU UL), nosso Pai e Pai de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), disse a Mehushua em Êxodo 3:14: "Eu serei o que serei". Jamais li palavras tão claras acerca da impossibilidade de pré-definir o Criador como esta. Ele simplesmente será o que será, do mesmo modo que Ele é o que é. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Filho Unigênito de YAOHUH UL (IÁORRU UL) igualmente "será o que será". Não há definição e não há estereótipos. Ele age com bondade quando entende em sua infinita sabedoria que assim deve agir, e também, aconselhado pela mesma infinita sabedoria ele age com severidade, quando assim entende. Ele age com amor, mas também age com justiça. 

Os que atentam somente para a bondade e para o amor dele (que são muito verdadeiros), costumam desprezar os limites de conduta espiritual, mental e física que sejam dignos de um filho de YAOHUH UL (IÁORRU UL), e repentinamente descobrem que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) tanto pode agir com extrema bondade como também com extrema severidade. Por outro lado, os que só atentam para a severidade perdem uma parte maravilhosa que é a bondade, passando a viver sempre temerosos de alguma coisa, como, se além da severidade, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não usasse adequadamente a justiça, sempre. Certamente aqueles cambistas do templo estavam totalmente alheios à severidade de YAOHUH UL (IÁORRU UL) quando costumeiramente iam alí fazer seus negócios. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) deixou a eles um ensinamento confirmado por Shaúl em sua carta. Romanos 11:22 - "Considerai, pois, a bondade e a severidade de YAOHUH UL (IÁORRU UL)". 

Do mesmo modo que as pessoas tentam estereotipar o Criador e Seu Messias, certamente também procuram estereotipar aqueles que crêem nEle, ou seja, nós, os que cremos. O que agrava um pouco este problema é que os próprios que crêem, de alguma forma procuram estereotipar-se a si mesmos, procurando definição para si ou para o grupo de irmãos ao qual fazem parte. Uns dizem: "Os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) são desta forma", e outros dizem: "Os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) são daquela forma". Ora, do mesmo modo que não é possível estereotipar o Criador YAOHUH UL (IÁORRU UL), também não é possível estereotipar seus filhos, começando pelo Primogênito YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) e também a nós que somos irmãos de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) e filhos, com ele, de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Se YAOHUH UL (IÁORRU UL) será o que será, então, todos nós, também seremos o que seremos, sem definição, modelos ou estereótipos. Há os que tentam criar um estereótipo, e não conseguem, e há os que tentam se encaixar num estereótipo, o que é ainda pior. Exemplo disso são os que pensam que os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) devem se vestir de uma determinada maneira. Isso é falso. Há os que pensam que os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) devem comer isso ou aquilo ou beber isso ou aquilo. Isso, já vimos, é igualmente falso. Há os que pensam que os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) terão somente atitudes de bondade, e algumas vezes se surpreendem com a severidade que alguns manifestam. Há os que pensam que os que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) fazem determinadas coisas, não fazem outras determinadas coisas, e assim vão procurando montar seus estereótipos, ainda que não consigam. 

Há alguns princípios que certamente estarão presentes naqueles que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), como o amor, a misericórdia, o perdão, a justiça, a verdade, a sinceridade e inúmeras outras boas qualidades, na medida em que cada um dê lugar a elas no coração. O que diferencia conhecermos características presentes nos que crêem, de criar um estereótipo, é que o estereótipo tenta prever e definir quando, como e porque esta ou aquela característica irá se manifestar, sendo aí que o estereótipo falha, porque aqueles que crêem em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) devem manifestar a vontade do Pai para cada situação, e ser orientado por ela a cada momento. Portanto, torna-se impossível, até para os que crêem, prever qualquer forma de atuação que pudesse ser estereotipada, uma vez que YAOHUH UL (IÁORRU UL) tudo vê e tudo conhece, mas não nós. Podemos, portanto, ser movidos a agir com bondade numa situação em que pensávamos que o melhor seria a severidade; e podemos igualmente ser movidos a agir com severidade numa situação onde pensávamos que o melhor seria a bondade. Simplesmente porque nós não conhecemos todas as coisas, e não vemos tudo o que YAOHUH UL (IÁORRU UL) vê. O que realmente importa é que sejamos obedientes, pois "aqueles que são guiados pelo RUKHA ULHIM, esses são filhos de YAOHUH UL (IÁORRU UL)".
É oportuno lembrar que, na atual vigência da redenção em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), a habitação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) não é mais em templos feitos de pedras, construídos pelas mãos dos homens, mas é sim, em cada um de nós, os que cremos, continuando presente o mesmo zêlo de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) por este templo que somos nós, onde YAOHUH UL (IÁORRU UL) habita, conforme Suas palavras. 


Importa-vos nascer de novo - Cap 3:1-15


Se estivéssemos discorrendo sobre os ensinamentos de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em ordem de importância, certamente este deveria estar no topo da página, vista a relevância que é o nosso novo nascimento. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) veio para salvar, e não para julgar. - Cap 3:16-21


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) veio para salvar, e não para julgar. - Cap 3:16-21


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos ensinou que o amor de YAOHUH UL (IÁORRU UL) por nós foi tão imenso, que enviou o Seu próprio Filho YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), de modo a não perecermos, mas sermos salvos. Em sua primeira vinda, nenhum julgamento esteve presente, senão somente a justiça para a salvação, a qual pesou sobre ele próprio. Contudo, este ensino de ausência de julgamento é melhor esclarecido nas palavras que se seguem no texto. Para os que crêem, não haverá julgamento algum, uma vez que "quem crê não é julgado". Para quem não crê, contudo, já houve prévio julgamento, onde as escrituras afirmam "quem não crê já está julgado". E está julgado em função de que? O texto é muito claro quando diz: "Porquanto não crê no Nome do Unigênito Filho de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Aqui é manifesta a importância máxima da fé no Nome YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), identificação do verdadeiro e único Messias escritural. Para maiores detalhes acerca do assunto "Nome".

Por que alguém não crê no Nome YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)? As escrituras esclarecem com detalhes as razões pelas quais há pessoas que não crêem no Nome YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Elas dizem: "Os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más". E dizem mais: "Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras". As explicações escriturais acerca das razões que impedem pessoas de crer em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) são muito claras, inequívocas. Quem pratica o mal não quer se aproximar da luz. Quem ama as trevas não quer se aproximar da luz. Certamente as desculpas para não crer são as mais diversas e criativas, mas a razão é uma só. Onde só haviam trevas, subitamente brilhou a luz, e os que correm para ela encontram vida eterna; contudo, os que dela se ocultam, permanecem debaixo do julgamento, debaixo da ira de YAOHUH UL (IÁORRU UL). 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é fonte de água viva.


Adoração deve ser em espírito e em verdade. - Cap 4:10-26

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) estabeleceu um diálogo com uma mulher samaritana dos mais curiosos. Ele falando espiritualmente o tempo todo, e ela entendendo naturalmente o tempo todo. Até o final da conversa sobre "água", ela ainda entendia somente como água líquida, dessa que sai de nossas torneiras, e que naquela época se tirava de poços. Seu pedido final em relação à água que mataria de uma só vez a sede, foi motivada só por um desejo de "não ter que ir mais ao poço para tirá-la". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se referia o tempo todo ao conhecimento da verdade de sua Palavra, como fonte de água viva a jorrar para a eternidade, e ela pensava em água de beber. Pensava em não ter mais o trabalho de ir ao poço tirar água. Pensava na sua "aposentadoria" como buscadora de água para sua casa.

Onde está o ensinamento nisso? Nenhum de nós é, em essência, diferente daquela mulher no poço. Nossa visão é muito colocada nas coisas naturais, e muito pouco atenta às coisas espirituais. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não estava prometendo à aquela mulher não ter mais de ir ao poço, e muito menos nunca mais ter sede natural, fisiológica. O que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) estava prometendo a ela (e a todos nós) era terminar de uma vez por todas com nossa sede da verdade espiritual. Nossa sede de suas palavras. Nossa sede do entendimento espiritual dos fatos, da realidade imaterial. Nossa sede de vida eterna. Nosso ensinamento começa por uma lição de foco no espiritual, retirando o foco do natural terreno. De um modo geral as pessoas neste mundo vivem com foco definido em seu dinheiro, seu trabalho, sua casa, seus filhos, seu automóvel, seu futuro, sua aposentadoria, sua promoção, suas contas a pagar, seus sonhos de consumo, suas viagens, suas férias, seus amigos, e a lista é bem grande.... Em meio a tudo isso, quando palavras espirituais lhes chegam aos ouvidos, não compreendem. Não estão com foco no espiritual e não conseguem perceber as coisas espirituais. Não percebem que tanto seu dinheiro, como seu trabalho, como sua casa, como seus filhos, como seus automóveis, e tudo mais, irá passar. Sim, tudo isso irá passar, e muito mais breve do que se possa imaginar. Contudo, o foco está freqüentemente no que é passageiro, e quase nada no que é eterno, pelo que as palavras espirituais são difíceis de serem assimiladas, e até mesmo, algumas vezes, impossíveis de serem ouvidas. 

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em sua extrema paciência e misericórdia precisou acordá-la (louvado seja YAOHUH UL porque Ele nos acorda!!!), perguntando por seu marido e revelando conhecimento sobre sua vida, de modo a que ela pudesse despertar: "Vejo que és profeta"!!! Agora a conversa começava a sair do natural e passar para o espiritual, onde YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) realmente desejava conversar. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não queria conversar sobre água de poço, mas sobre algo muito diferente de água de poço. Mudados os rumos da conversa, e mudado o foco da conversa, a mulher já conseguia olhar mais para as coisas espirituais, mas ainda sob forte influência religiosa. Queria saber "onde" adorar, se o correto era adorar "neste monte", ou se o correto era adorar "em Yaohushuaoleym". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) que já havia conseguido trazê-la do natural para o espiritual, agora teria de trazê-la novamente da religião para a verdade espiritual pura. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) começou a ensiná-la que adoração não é uma questão de "onde", mas sim uma questão de "como". Esclareceu à ela (e a todos nós) que nem "neste monte" e nem "em Yaohushuaoleym", mas sim em espírito e em verdade. Nossa adoração se dá em nosso espírito, e só pode ser com base na verdade. Não existe adoração na carne e muito menos na mentira ou no engano. Para adorarmos em espírito, é preciso que nosso espírito esteja vivo, o que só ocorre quando cremos no Nome YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). É o nosso novo nascimento. Não é possível adorar sem que sejamos renascidos pela fé em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Nossa adoração é em verdade, porque não é possível e nem aceitável qualquer adoração religiosa, de aparência, ou que não seja baseada na verdade escritural revelada. YAOHUH UL (IÁORRU UL) é Espírito, e importa que nós O adoremos em espiríto YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é a Verdade, e por isso importa que nós adoremos em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), em verdade. Como espírito e verdade estão no mais íntimo do nosso ser, é claro que não será por atitudes externas como cumprimento de regras e rituais que iremos adorar. Religião é tudo o que se pratica do lado de fora, para mostrar aos homens ou para mostrar a si mesmo, e se achar justificado por isso. A verdadeira adoração se dá no espírito e na verdade, que ficam no mais íntimo do nosso ser, onde os homens não vêem, mas YAOHUH UL (IÁORRU UL) vê.


A salvação vem dos yaohudim (judaicos). - Cap 4:10-26


Um ensinamento que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) deixou claro é acerca da procedência da salvação. A salvação vem dos yaohudim (judaicos). Uma única nação, não necessariamente como território, mas sim como etnia, é a origem da salvação. Os yaohudim, povo da nação Yaoshorul, descendentes de Abruham, o patriarca. As escrituras são muito claras quando apresentam o Messias como descendente de Abruham, o povo que teve início ao YAOHUH UL (IÁORRU UL) se agradar de um único ato de fé de Abruham. "Em ti serão benditas todas as nações da terra", diz a escritura. Muito longe de querermos, de alguma forma, sermos judaizantes, pelo contrário, pela observação escritural, vemos perfeitamente bem que a grande bênção para todas as nações da terra procederia de Yaoshorul, da nação composta pelos filhos de Abruham. O Messias deveria nascer da descendência de Abruham, deveria ser, portanto, um yaohudi, e pela sua morte seria disponibilizada salvação a todas as nações. Atentar, pois, para todo o caminho trilhado por este povo, para todo o relacionamento desse povo com YAOHUH UL (IÁORRU UL), para todas as bênçãos e alianças que YAOHUH UL (IÁORRU UL) fez com esse povo, para todas as disciplinas que YAOHUH UL (IÁORRU UL) aplicou a esse povo, e principalmente, para todo o legado escritural que esse povo nos deixou, é muito diferente de ser judaizante, mas é sim, ser sábio. Todo o Tanakh (A.T.) nos foi deixado como manancial de conhecimento de YAOHUH UL (IÁORRU UL), como toda a preparação necessária ao cumprimento de Sua promessa do Salvador. Porque "a salvação vem dos yaohudim". 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) afirma ser o Messias. - Cap 4:10-26


Este certamente é o ponto central do ensinamento de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Ele é o Messias. Pela primeira vez, ele, aberta e claramente, o declara à mulher samaritana. Nenhum falso messias antes dele, e nenhum falso messias posterior a ele. Não podemos ainda aqui considerar o que se passou com a mulher como uma revelação, uma vez que as palavras de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não encontraram imediata acolhida no coração daquela mulher. Uma revelação é uma verdade que encontra seu lugar definitivo no nosso coração, sem dúvidas pendentes. Eu diria que as palavras são um ensinamento "de fora para dentro", enquanto a revelação é um ensinamento "de dentro para fora". Aquela mulher recebeu o ensinamento em palavras, dado por YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), uma vez que, em palavras, ele afirmou a ela ser o Messias, porém, não podemos afirmar que ela tenha tido uma revelação desse fato, uma vez que seu coração ainda era duvidoso. Suas próprias palavras mostram sua dúvida e falta de revelação quando diz: "Será este, porventura, o Messias?". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) acabara de lhe afirmar que ele era o Messias, e ela ainda se perguntava: "Será este, porventura, o Messias?". Esperamos que a revelação tenha chegado a essa mulher em dias futuros, além dos relatos escriturais, contudo, o ensino em palavras e a revelação são duas coisas bem diferentes. E o que é especialmente interessante nessa passagem é que ela falou acerca de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) mesmo sem revelação, baseada apenas no fato surpreendente de ter encontrado alguém que lhe falou de sua própria vida; contudo, os que a ouviram e foram ter com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), esses sim, tiveram revelação, pois diziam: "Sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo". Eles "sabiam"!!! Quando se tem uma revelação, não mais se "supõe" coisa alguma. Apenas se "sabe"!!! Como fé não é suposição, mas certeza, a revelação é parte fundamental da fé. 


Mais importante do que comida... - Cap 4:31-38


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos ensina, com palavras e com atitude, que fazer a vontade de YAOHUH UL (IÁORRU UL) deve estar acima das preocupações com comer, o que é deveras óbvio. Contudo, esse ensino não diz respeito somente a uma clara diferença de nível de importância, mas fundamentalmente que fazer a vontade de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é alimento e sustento para viver. Os alimentos são nossa fonte de energia física, que suprem as necessidades do nosso organismo e nos mantêm vivos. Alimento diz respeito a energia vital mas também diz respeito a estar saciado. Todos os que se dedicam a fazer a vontade de YAOHUH UL (IÁORRU UL) conhecem na prática essa maravilhosa sensação de estar saciado. Explicar essa experiência a quem nunca a viveu seria o mesmo que tentar explicar a um cego o que seja "verde". Só se ele mesmo puder ver é que saberá o que são todas as cores. Somente vivendo a submissão a YAOHUH UL (IÁORRU UL) se pode compreender qual seja essa tão grande sensação de estar saciado, pleno, completo e cheio de vigor para mais ainda continuar fazendo a vontade de YAOHUH UL (IÁORRU UL), nosso Pai Celestial. 


Mais prioritário do que comida... - Cap 4:31-38


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos ensina também que a hora de ceifar não é daqui a algum tempo, mas sim, agora. É missão prioritária que ceifemos, não, é claro, acerca de agricultura, porque YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não se referia à agricultura, mas sim às vidas que precisavam ser resgatadas para a salvação. Quanto à agricultura, na época em que Ele disse essas coisas, faltavam ainda quatro meses; contudo, quanto às vidas que se encontram sob condenação, a hora é agora, no dia que se chama "Hoje". Urge que possamos dar conhecimento da verdade, que é YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), a todos os que pudermos, sendo essa a única forma de resgatá-los de uma iminente condenação eterna.


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina acerca de Si mesmo. - Cap 5:19-38


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) começa aqui seu ensinamento por esclarecer a íntima unidade entre ele e o Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL). Primeiramente ele mostra toda submissão ao Pai, afirmando que nada pode fazer de si mesmo, senão apenas aquilo que ele vê o Pai fazer. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) se mostra como um seguidor do Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL), fazendo tão somente aquilo que o Pai faz. Conforme o Pai procede, assim procede o Filho. Pela primeira vez YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina acerca de ressurreição. Ele afirma que o Pai ressuscita e vivifica os mortos, e da mesma forma ele, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), vivifica a quem quer. Nesse ponto de seu ensino ele faz uma afirmativa que é o centro de sua revelação, e ponto máximo da nossa atenção: "Em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida". Sim, quando cremos que YAOHUH UL (IÁORRU UL) enviou YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), o Seu Filho, depositando fé em sua palavra, temos a vida eterna e não entramos em juízo. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) fala acerca da vida em todos os aspectos. Aqui ele trata da vida espiritual e da vida física. Espiritual porque ele diz que aquele que crê passou da morte para a vida. É claro, isso é uma referência à vida espiritual, porque essas pessoas que crêem ainda não morreram fisicamente, embora estivessem mortas espiritualmente. Do mesmo modo ele fala que aqueles que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão. Aqui ele se refere especificamente à morte física e ressureição física, do corpo, uma vez que se refere aos que se encontram nos túmulos. 

Um ponto dos mais relevantes, e que nem todos conseguem perceber com clareza é o fato de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ter vindo em carne, mas não como ULHIM (Ser Eterno Criador). Todos os atributos de ULHIM que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) possuia nos céus foram deixados lá, nas mãos de YAOHUH UL (IÁORRU UL), o Pai, tendo vindo apenas como homem, à semelhança de qualquer um de nós, mas sem pecado, quando o Davar (Verbo, Palavra) se fez carne. Somente ULHIM pode testificar acerca de Si mesmo, mas na condição de homem, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) precisava e sempre obteve testificação do Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL) acerca de si. "As obras que o Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou".


Examinais as escrituras. - Cap 5:39-40


Para que servem, realmente as escrituras? YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) disse: "Examinais as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida". Eu costumo comparar as escrituras a uma estrada muito bem sinalizada, por onde caminhamos. Em qualquer ponto desta estrada há sempre uma placa apontando na direção de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). As escrituras colocam YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) no centro, em qualquer lugar que possamos ler, certamente elas apontam na direção de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), a Pessoa e o Nome, uma vez que Pessoa e Nome são inseparáveis. Já na criação as escrituras apontam para YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), porque afirmam que todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Tão logo o primeiro homem pecou, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foi de imediato anunciado como a semente da mulher, semente essa que pisaria a cabeça de ha-satan. Já no Egito, o sangue de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é figurado como o sangue de cordeiros sacrificados, cujo foi colocado nas portas das casas pelas quais o exterminador passaria, sem entrar. Ao longo de todos os reinados de Yaoshorul os profetas o anunciavam com detalhes, conforme podemos verificar no tópico "Seu anúncio" nesse material. Diversos homens foram levantados como "tipos" do Messias vindouro, pre-figurando aquele que viria. É o caso de Yaohushua, o sucessor de Mehushua, o qual conduziu o povo à terra prometida; é também o caso do sumo sacerdote Yaohushua, o qual tipificava e anunciava, tanto a Pessoa quanto o Nome do Messias vindouro. 

As escrituras servem exatamente a esse propósito: apontar na direção de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) e nos conduzir até ele. Elas servem para nos apresentar a Pessoa do Messias e nos ensinar também o Nome do Messias. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) afirmou àqueles que o ouviam que eles julgavam ter nas escrituras a vida eterna, contudo a verdade não é bem essa. As escrituras em si não dão vida eterna a ninguém, mas elas apenas conduzem as pessoas àquele único que pode dar vida eterna, a saber: YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) os repreendia dizendo que eles se apegavam às escrituras, mas não iam a ele para terem vida. Liam, sem revelação. Olhavam, mas não percebiam. Consideravam as escrituras como sagradas, mas não seguiam sua direção. 

Quando nos referimos aqui às escrituras, certamente não estamos nos referindo a traduções, uma vez que escrituras traduzidas são muito corrompidas, a começar pelos nomes que ali são citados, além de inúmeros conceitos que não foram compreendidos o suficiente para produzir uma boa tradução. Aqui nos referimos apenas às escrituras originais, hebraicas, e não a traduções que seguiram as ideologias e tendências de seus tradutores ou das organizações que os dirigiam ou financiavam. Não há nenhuma versão das escrituras traduzidas hoje que apresente o verdadeiro Nome do Criador, ou de Seu Messias, a não ser as escrituras hebraicas, ainda que com sinais vocálicos errados, fruto de uma religiosidade judaica que objetivava evitar a pronúncia do Nome. Este assunto pode ser melhor compreendido ao lermos o estudo no tópico "Seu Nome". As versões traduzidas, ou apresentam nomes errados ou apresentam substitutos para o Nome. As traduções em português substituíram todas as ocorrências do Nome do Criador, YAOHUH UL (IÁORRU UL) pela palavra "SENHOR", com todas as letras maiúsculas. Permita-nos YAOHUH UL (IÁORRU UL) ainda produzir um estudo com o objetivo de apresentar todas as corrupções de traduções que já pudemos encontrar até hoje. Assim esperamos. Os arqueólogos exultam quando encontram alguma relíquia e conseguem restaurá-la após muitos séculos. Quanto maior exultação é poder restaurar a verdade escritural ao seu original, limpando todas as palavras das corrupções que lhes foram grudadas, e que pervertem o entendimento dos homens. Traduções erradas produzem crenças erradas. E o mais importante nisso é que qualquer pessoa com um mínimo conhecimento do idioma hebraico pode facilmente constatar as corrupções. Não é algo restrito aos eruditos, estudiosos ou àqueles que procuram preservar para si mesmos o domínio e poder sobre as pessoas. Você que lê estas palavras, saiba que você pode e deve ao menos dar seus primeiros passos no idioma hebraico, e descobrir verdades que os tradutores não permitiram, ou ao menos tentaram evitar, que você conhecesse. Se você tiver o desejo de dar seus primeiros e importantes passos no idioma hebraico é só estudar as primeiras lições disponíveis na home page, ou clicar aqui. Você verá sua visão se alargando no conhecimento das escrituras e exultará por isso. Saiba que você pode, e que todos podem, pois a verdade não pertence a certas organizações ou pessoas individualmente, mas está disponível a todos os que a amarem. 


Quem não crê em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) também não crê em Mehushua (corrompido como 'Moisés'). - Cap 5:45-47


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensinou que os yaohudim (judaicos) que não cressem nele também não criam em Mehushua (corrompido como 'Moisés'), sendo, portanto, destituídos tanto da fé messiânica como da fé judaica. Suas palavras são claras e diretas: "Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Mehushua, em quem tendes firmado a vossa confiança. Porque, se, de fato, crêsseis em Mehushua, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?". Qualquer um que afirme possuir a fé judaica, ou mesmo que venha a aderir à fé judaica, obrigatoriamente deverá aderir à fé em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), uma vez que Mehushua escreveu a seu respeito. Qualquer que afirme crer no judaísmo, mas negue YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), na verdade não possui nem a fé em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) e nem a fé judaica, uma vez que toda a fé judaica se baseia na confiança em Mehushua (corrompido como 'Moisés'), o qual apontou claramente para YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) em seus escritos.


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) não aprova o desperdício. - Cap 6:12-13


Em cada palavra e em cada ação YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) sempre nos ensinou muito. Uma das lições que nos deu seria bom ser entendida e assimilada por muitos: não desperdiçar. Seria muito natural que após multiplicar pães e peixes para quase cinco mil homens, a ponto de todos, tanto homens como mulheres e crianças, comerem até se fartarem, ficasse algum sentimento de fartura e abundância naqueles que ali estavam. Sobre suprimento, abundância e fartura YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) acabara de lhes ensinar. Era, contudo, necessário o complemento de ensino àqueles que ali comeram: não desperdiçar. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) lhes disse: "Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca". Alguns parguntariam: Por que, sendo YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) perfeito e conhecedor de todas as coisas, não produziu pães e peixes na medida exata da necessidade do povo, deixando sobrar comida? Primeiramente é preciso que saibamos que a bênção de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é sempre transbordante, sem medida, de modo que cada um possa usufruir do quanto quiser. Em segundo lugar, como se pode ensinar homens a não desperdiçar se não houver sobras? Para ensinar a não desperdiçar é necessário que hajam sobras, e que essas sobras sejam recolhidas e guardadas, de modo a que nada se perca. Quem desperdiça, na verdade está impondo a YAOHUH UL (IÁORRU UL) uma obrigação de lhe suprir sempre que este o desejar, desobrigando-se da responsabilidade de zelar por tudo aquilo que YAOHUH UL (IÁORRU UL), já de antemão, lhe colocou à disposição. Devemos sempre nos lembrar que todas as coisas pertencem a YOAHUH UL (IÁORRU UL), e que nós apenas usufruímos do que é dEle, por sua benignidade e suprimento para conosco, mas desperdiçar é uma falta de zêlo por aquilo que pertence a YAOHUH UL (IÁORRU UL). 

Recentemente eu passei por uma experiência que me marcou muito acerca disso. Por um lado eu estava precisando separar R$500,00 reais por mês, de modo a poder comprar algo de que necessitava. Então eu fazia minhas contas, verificava as despesas do mês, enfim, todas aquelas contas que as pessoas costumam fazer em seus orçamentos. Por outro lado, como conhecer a verdade, e viver a verdade, são duas coisas bem diferentes uma da outra, me aconteceu certa vez de uma moedinha de 1 centavo cair do meu bolso e correr para debaixo da mesa (como algumas moedinhas mal educadas costumam fazer quando caem). De imadiato pensei: Ah, não vou me abaixar para catar uma moedinha de 1 centavo que não vale nada. E deixei a moedinha lá, onde quer que ela tenha ido parar, dando prosseguimento às minhas tarefas do trabalho. Durante o horário de almoço comecei a rever meu orçamento, de modo a fazer as contas do que eu já havia gasto no mês, e reservar o que eu ainda teria de gastar. Hoje em dia com os programas de planilhas nos computadores isso fica muito mais simples e rápido. E foi com essa simplicidade e rapidez que a planilha no computador me indicou que me sobrariam exatos R$499,99. Sei que não seria 1 centavo que me impediria de comprar o que eu precisava, mas a ação de YAOHUH UL (IÁORRU UL) quanto ao meu desperdício era evidente demais para ser ignorada. Afinal, quem é fiel no pouco é fiel no muito, e desperdiçar 1 centavo ou desperdiçar milhões, é desperdício do mesmo jeito. O mundo vive hoje um desperdício além da imaginação das pessoas. Para que tenhamos uma pequena visão do que ocorre, só os restos de comida que são jogados no lixo nos países desenvolvidos seriam suficientes para matar a fome do mundo todo. São muitas toneladas de comida jogadas no lixo diariamente. Isso sem falar em outros bens como produtos industrializados que são descartados ainda em pleno funcionamento. Há dois dias atrás eu assisti a um documentário na televisão onde apresentavam uma empresa na Inglaterra cuja missão é tentar reaproveitar os celulares que são jogados no lixo por seus usuários. Fiquei boquiaberto ao ver um enorme caminhão chegar e suas portas trazeiras serem abertas, quando uma verdadeira cachoeira de telefones celulares jorrou de lá de dentro. Segundo informações da empresa, cerca de 60% desses telefones descartados estão em perfeito estado de funcionamento, sendo que alguns, após uma rápida limpeza, não mais se pode diferenciar do modelo novo da loja. O antagonismo deste mundo apresenta enormes necessidades primárias não supridas, de um lado da moeda, e do outro lado um desperdício sem medida. Ah, se todos pudessem aprender com YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA)!!


 PARTE - 02


Os ensinamentos aqui abordados não estão em ordem de importância ou de prioridade, senão que apenas obedecem à sequência dos relatos conforme eles aparecem. Como não transcreveremos os textos que são estudados, recomendamos que você tenha à mão seu exemplar das escrituras, de modo a poder ler cada texto antes de ler cada um dos comentários. 


Aprendendo a andar por cima das águas agitadas - Cap. 6:16-21


O aspecto espiritual sempre fica acima do aspecto físico em todos os ensinamentos de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Em tudo há uma razão muito bem definida, de cunho espiritual e não natural. Caminhar sobre as águas revoltas, muito além de ser uma simples demonstração de poder e de operação de milagres, o que em si já seria um grande ensinamento, era mais do que isso, era uma preparação dos discípulos para aprenderem a andar espiritualmente acima das dificuldades e dos problemas que certamente iriam enfrentar neste mundo. Águas, nas escrituras, são usadas de forma diversificada, com significados bem definidos em cada situação, para cada simbolismo ou figura. Águas agitadas, em especial, representam tribulações pelas quais passamos enquanto neste mundo, as quais devemos estar preparados para enfrentar e superar, aprendendo a viver e caminhar acima delas. O objetivo das águas agitadas, ou seja, das tribulações, é nos envolver em sua agitação, nos puxar para dentro do turbilhão, e nos agitar também. Algumas vezes esta agitação por tribulação é benéfica, quando estamos adormecidos em relação a realidades para as quais deveríamos estar bem acordados; contudo, aprender a viver no mundo sem pertencer ao mundo, e principalmente, sem permitir ser agitado pela agitação do mundo, é um importante aprendizado que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) começou a transmitir aos seus discípulos exatamente ali. 

Há algumas palavras escriturais que é bom lembrar aqui acerca desse assunto: "... a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto; pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de fato, aconteceu e é do vosso conhecimento". - 1 Tess 3:3-4. Nota-se aqui a recomendação de Shaúl uníssona ao ensino de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), para que ninguém se inquietasse com as tribulações pelas quais passavam. Shaúl lhes recomendava o caminhar por sobre as águas. Shaul lhes falou abertamente que estamos designados para as tribulações, enquanto neste mundo, do mesmo modo que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) também já havia abertamente ensinado: "No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo". 

Há tribulações que são benéficas, as quais YAOHUH UL (IÁORRU UL), de antemão, nos permite passar, uma vez que as escrituras afirmam que a tribulação produz perseverança, e a perseverança, paciência, e a paciência, esperança. Elas muitas vezes fazem parte da modelagem do nosso caráter em conformidade com o caráter de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Há, contudo, agitações no mundo que só visam a simples perturbação e tirar o nosso foco daquilo que é prioritário. Certamente não nos livraremos das tribulações que YAOHUH UL (IÁORRU UL) entende como fundamentais e necessárias à nossa formação como varões perfeitos em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), e muitas vezes torna-se até difícil nos livrarmos de tribulações que são simples ataques inimigos contra nós; contudo, tanto a aquelas como a estas, as escrituras nos ensinam a não nos inquietarmos. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos recomenda bom ânimo, e nos ensina a andar sobre as águas revoltas. Aqueles que são pais ou mães, já passaram por situações de ter de ajudar seus filhos com remédios amargos, ou medicar suas feridas com remédios que ardem, mas curam. Nessas ocasiões, convencer os filhos de que aquilo é um remédio, e que é necessário, não é uma tarefa fácil. Às vezes conseguimos limpar e fazer curativo em seus aranhões a custo de muito choro. Nessa hora a criança não pensa que é para o bem dela que fazemos aquilo, mas o seu foco está somente no amargo ou na ardência do remédio. Andar por sobre as águas revoltas nesse mundo não é muito diferente de uma criança apenas aceitar o tratamento sem dar grande importância ao amargo ou à ardência do remédio, movendo o foco da atenção, do amargo para a cura, do meio para o resultado, do preço em relação ao benefício. 

As tribulações que nos são lançadas como ataques inimigos, até dessas YAOHUH UL (IÁORRU UL) tira lucro para nós. Tais tribulações visam tirar o nosso foco daquilo em que precisamos estar focados, e em sua maioria visam sempre o pior, que é nos voltarmos contra YAOHUH UL (IÁORRU UL) por causa da dor e da aflição pela qual passamos. Há sempre uma mensagem inimiga implícita nesse tipo de tribulação e é: "Se YAOHUH UL (IÁORRU UL) ama tanto você, por que então você está passando por esta dor e aflição?". É um ataque espiritual contra a nossa confiança, contra a nossa fé, tentando de alguma forma tirar nosso foco do amor e submissão irrestritos a YAOHUH UL (IÁORRU UL), colocando o foco apenas na dor e aflição do momento. É nessas horas que precisamos já ter aprendido a lição de "andar sobre as águas revoltas". E são as próprias escrituras que nos dão apoio para vencermos nessas situações, pois elas afirmam que "muitas são as aflições do justo, mas de todas YAOHUH UL (IÁORRU UL) o livra (Salmo 34:19). É importante notar dois pontos importantes nessa verdade escritural: a primeira delas é que as aflições do justo são muitas, e não poucas. A segunda, igualmente importante, é que YAOHUH UL (IÁORRU UL) nos livra de todas, e não apenas de algumas. Se houvessem aflições das quais YAOHUH UL (IÁORRU UL) não nos livrasse, certamente seria difícil tirar delas o foco da nossa atenção, e não teríamos como ter esperança alguma. Essa situação de aflição sem esperança de solução é definida nas escrituras como a condenação eterna, e não se aplica a aqueles que estão com sua fé depositada em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Para nós, os que cremos, as aflições, embora muitas, todas têm solução da parte de YAOHUH UL (IÁORRU UL), porque a tribulação produz perseverança (e não desistência), e a perseverança produz paciência (e não inquietação), e a paciência produz esperança (e não desespero), porque as escrituras nos garantem que YAOHUH UL (IÁORRU UL) nos livra de todas, e não apenas de algumas. Somente nessa convicção teremos esperança, e saberemos andar por cima das águas agitadas, conforme YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos ensinou dando exemplo. 


Procurando tornar "homens animais" em "homens espirituais" - Cap. 6:26-27


Não há nenhum cientista ou religioso que negue o fato dos seres humanos serem uma espécie animal sobre a terra. Animal de sangue quente, que come, bebe, respira, enxerga, ouve, sente cheiro, tem tato, tem paladar, como a maioria dos mamíferos. O ser humano é um mamífero, ainda que ultimamente as mães cada vez menos apresentem o seio para alimentar seus bebês. Os animais na natureza passam grande parte de sua vida em função de comida. Procuram viver onde a comida é farta, e depois de se alimentarem, descansam até sentirem fome novamente. Os caçadores e pescadores, conhecedores do comportamento animal, muitas vezes tratam de "cevar" um lugar, de modo a que os animais se acostumem a ir ali por causa da comida. Eles colocam alimento no local, dia após dia, até que os animais se acostumem a "freqüentar" o lugar, quando então se tornam presas fáceis. Os cachorrinhos que andam soltos pelas ruas são os mais fáceis de trazermos para dentro de casa como animais de estimação. Basta lhes dar alguma comida e eles virão atrás de nós para onde formos. Esse é um comportamento típico animal. Não que haja alguma coisa errada nesse comportamento, porque afinal, os animais vivem em função de seu sustento alimentar, visto que não têm outros planos de vida, à exceção de eventualmente acasalarem para reprodução da espécie. Manutenção da vida física e reprodução da espécie é tudo o que os animais realmente fazem na natureza. Até as espécies que se dedicam a alguma espécie de brincadeira entre eles, toda a brincadeira acaba quando o assunto passa a ser "comida". Nessa hora se tornam ferrenhos rivais. Isso é comportamento animal. Comerem, beberem e se acasalarem não é um comportamento do homem espiritual, senão do homem natural (animal). YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) alertou exatamente acerca disso quando falou acerca do seu dia, que seria como nos dias de Noakh (corrompido como 'Noé'). YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) disse: Comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até que veio o dilúvio, e matou a todos. Só os homens espirituais sobreviverão pela eternidade, mas não os naturais. Homem espiritual é aquele que passou pelo novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), sobre o que há um estudo específico nesse mesmo site. Se desejar ler sobre o novo nascimento em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). 

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensinou em Manyaohu 6:25 o seguinte: "Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber". Aqui YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) já procurava despertar nos ouvintes o homem espiritual, para deixarem de lado o homem animal que vive em função de comida e bebida. Já procurava YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensinar que, apesar da vida corpórea precisar de alimento, o mais importante alimento é o do espírito, e não o do corpo. O homem natural (animal) prioriza o alimento para o corpo. O homem espiritual prioriza o alimento para o espírito. Era justamente esta prioridade sobre o alimento espiritual que agora YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) destacava e ensinava, ainda que tendo de dizer-lhes face a face que o comportamento deles estava sendo como o comportamento animal e não como o comportamento espiritual. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) lhes disse: "Em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) lhes deixou claro que eles não atentaram para os sinais, mas somente para a comida. É realmente surpreendente que alguns pães e peixes sejam multiplicados aos milhares diante de seus olhos, e isso não tenha provocado nenhuma reação de despertamento acerca de quem seria aquele capaz de fazer tal coisa, mas exatamente como os cachorrinhos que vão atrás de nós se os alimentarmos na rua, aquelas pessoas ali estavam procurando YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) só por causa de comida. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) afirmou isso abertamente.

E dentro desse contexto, de comida, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) passa então a mostrar a eles (e a nós) qual é o alimento prioritário para nossa vida. Não o alimento do corpo, mas primordialmente o alimento do espírito. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) passa a se apresentar como sendo, ele mesmo, esse alimento do espírito, o alimento do homem espiritual, e não do homem animal. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos ensina: "Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede". Disse também: "O verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é o que desce do céu e dá vida ao mundo". E disse ainda mais: "Porque eu desci do céu". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos apresentava um alimento definitivo. Estar em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) é estar definitivamente saciado, sem fome espiritual e sem sede espiritual. Isso só ocorre com os homens que já passaram do "homem animal" para o "homem espiritual". Saíram da raça "adâmica" e foram criados em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) pela fé. 

YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) também ensinou acerca disso em Manyaohu 6:31-32 dizendo: "Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas".


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina que haverá ressurreição - Cap. 6:39-40


Sempre ocorreram muitas discussões entre fariseus e saduceus acerca de haver ou não ressurreição. Aqui YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina a doutrina da ressureição dizendo: "Eu o ressuscitarei no último dia". Falaremos mais detalhadamente sobre as ressurreições (plural) no tópico "Seu retorno" neste site. 


A escolha soberana de YAOHUH UL (IÁORRU UL) - Cap. 6:44-45


Apesar da clareza escritural e da forma exata e precisa com que as palavras de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) foram registradas, infelizmente ainda há os que não conseguem entender o que seja a escolha soberana de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Escolha soberana de YAOHUH UL (IÁORRU UL) são Suas perfeitas determinações acerca de todas as coisas, sem exceção. Entre essas escolhas soberanas está claramente exposta aqui a eleição dos escolhidos, conforme assim falou YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA): "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer". Disse mais: "Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim". Nossa salvação depende de irmos e permanecermos em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Contudo, o próprio YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) nos diz que ninguém pode ir a ele, se o Pai não o conduzir. Logo, é o Pai quem determina a salvação pela sua eleição soberana, conduzindo, ou não, alguém até YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) também ensinou que os que vão a ele são aqueles que têm ouvido e aprendido de YAOHUH UL (IÁORRU UL), e percebemos bem que, como é apenas uma minoria que vai a YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) para nele crer, é fácil concluir que não são todos os que ouvem e aprendem de YAOHUH UL (IÁORRU UL). Isso, como ensinam as escrituras, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar YAOHUH UL (IÁORRU UL) a Sua misericórdia. YAOHUH UL declara em Êxodo 33:19 o seguinte: "Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer". O emissário Shaúl cita estas mesmas palavras ao escrever em sua carta aos romanos (9:11-18): "E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal, e já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço. Como está escrito: Amei Yaohukáf (corrompido como 'Jacó'), porém me aborreci de Essav (corrompido como 'Esaú'). Que diremos, pois? Há injustiça da parte de YAOHUH UL (IÁORRU UL)? De modo nenhum! Pois Ele diz a Mehushua (corrompido como 'Moisés'): Terei misericórdia de quem Me aprouver ter misericórdia e compadecer-Me-ei de quem Me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar YAOHUH UL (IÁORRU UL) a Sua misericórdia. Porque a escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o Meu poder e para que o Meu Nome seja anunciado por toda a terra. Logo, tem Ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem Lhe apraz". YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ainda repete estas mesmas palavras ao dizer: "Por causa disto é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido".

Se hoje você está recebendo a verdade, e deposita sua fé em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), saiba e exulte de alegria, porque é YAOHUH UL (IÁORRU UL), nosso Pai, Quem está conduzindo você até Seu Filho, para que você tenha vida. Não a inteligência que você possa ter, não a esperteza que você possa ter, não a bondade que você possa ter, não qualquer uma de suas qualidades, mas tão somente a vontade suprema e soberana de YAOHUH UL (IÁORRU UL), o Ser Eterno Criador, que tem o controle sobre todas as coisas, e determina acerca de todas as coisas. 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) apresenta sua carne e seu sangue como alimento para a vida eterna - Cap. 6:52-59


Aos homens naturais não é possível compreender coisas espirituais, a menos que seus olhos espirituais sejam abertos pelo Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL), para poderem enxergar e compreender. Nesse texto das escrituras YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) começa a ensinar, figuradamente, acerca do benefício que seria para nós assimilarmos, pela fé, o fato de que ele veio para sacrificar sua vida como justiça, pagando ele mesmo com a sua carne e o seu sangue, a dívida de morte do nosso pecado. Dentro de todo um contexto envolvendo o assunto "comida e bebida", ele passa a mostrar, com um sentido puramente espiritual, que aquele que comer da sua carne (participar por fé do sacrifício de sua morte) e beber o seu sangue (participar pela mesma fé do sacrifício onde ele derramaria o seu sangue) teria vida eterna. Contudo, a visão puramente natural do homem natural (animal) só consegue compreender o verbo "comer" literalmente, como o ato de colocar na boca, mastigar e engolir, pois afinal, é nisso que o foco dos animais sempre está. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) jamais lhes ensinou a praticar antropofagismo, mas apenas mostrava figuradamente que a fé no seu sacrifício de corpo e sangue era o alimento definitivo para uma vida espiritual eterna. Mais tarde, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) irá instituir o memorial da Ceia, onde o pão irá representar o seu corpo, e o vinho irá representar o seu sangue, e esse pão é que simbolicamente comemos, e simbolicamente bebemos o vinho, que ali no memorial representam o corpo e o sangue que YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) entregou em sacrifício pelo nosso pecado. Todas as vezes que participamos da Ceia, nós damos testemunho de que somos participantes, pela fé, da verdade máxima de que temos a vida eterna por crer que a morte de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) com o derramamento de seu sangue, nos purificou de todo pecado e injustiça. As escrituras são claras ao afirmar que "sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados". Contudo, essas coisas só podem compreender aqueles a quem é concedido pelo Pai, YAOHUH UL (IÁORRU UL). 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) afirma que subirá para o lugar onde primeiro estava - Cap. 6:62


O Messias YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), tornando-se homem, despiu-se de todo o seu esplendor e todos os seus atributos de ULHIM, tendo vindo ao mundo somente como uma homem como outro qualquer, à exceção do pecado. Aqui YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) anuncia com claras palavras que retornaria ao lugar de onde veio, após o cumprimento de sua missão. Mais do que uma informação sobre seu destino futuro próximo, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) afirma que os céus são sua origem. Seu trono à direita de YAOHUH UL (IÁORRU UL) é seu lugar de origem e também seu lugar de destino, após o cumprimento de sua missão. YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) retornaria aos céus, para o seu trono de esplendor, à direita de YAOHUH UL (IÁORRU UL), permanecendo a promessa que YAOHUH UL (IÁORRU UL) lhe fez: "Assenta-te à Minha direita até que eu ponha todos os teus inimigos por estrado dos teus pés". 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina que o espírito é o que vivifica, e a carne para nada aproveita - Cap. 6:63


Nossa carne é nossa identidade de vínculo com esse mundo e nossa origem em "adam", o primeiro ser humano. Segundo a carne, nós somos simples descendentes do primeiro homem, "adam", herdeiros de seu pecado e natureza caída. Aquele que nasce da carne, é carne, e nisso é expressa de forma clara a nossa natureza primária do primeiro nascimento. Na carne, somos apenas uma espécie animal entre as muitas que habitam o planeta. As espécies animais vivem em torno de alimento e reprodução. É a tônica da existência animal, pelo que as espécies animais matam e são mortas. Animais matam animais para sobreviverem. Animais se devoram mutuamente pela alimentação. Machos lutam pela defesa de território entre as fêmeas, e lutam com outros machos pela reprodução. São muito impressionantes os documentários sobre vida animal que as redes de televisão apresentam, especialmente no que tangem a alimentação e reprodução. A forma como a alimentação é priorizada em sua existência, e a forma como a reprodução é cercada de rituais e lutas ferrenhas. Ainda hoje eu assistia a um desses documentários onde dois leões lutaram ferrenhamente pela disputa de um território, onde somente um deles poderia dominar. Além da reprodução com as fêmeas daquela área, os leões machos, ao dominarem um território, defendem sua alimentação, porque as leoas são as reais caçadoras, dos animais que os leões se alimentam em primeiro lugar. Em todas as espécies animais há uma elaborada astúcia para caçarem e se alimentarem, e uma acirrada disputa pelas fêmeas para a reprodução. 

Nosso novo nascimento é o que nos faz nascer no espírito, assim nos diferenciando realmente de simples animais. Essa característica animalesca de foco exclusivo em alimentação e reprodução foi bem retratada pelo Messias YAOHUSHUA em Suas palavras, quando disse: "... será como nos dias de Noakh (corrompido como 'Noé'); comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento". Em si, não há pecado em comer, beber, casar ou dar-se em casamento, mas isso é somente aquilo que todos os animais fazem, e o ser humano, enquanto apenas mais um animal sobre a terra, não poderá jamais ver o Reino de YAOHUH UL, porquanto "aquele que não nascer da água e do espírito não poderá entrar no Reino de YAOHUH UL". Em "adam", o primeiro homem, nós nascemos apenas como animais, uma espécie a mais povoando a terra. Para sermos, não mais animais terrestres, mas verdadeiramente seres espirituais, precisamos passar por um novo nascimento, que é, de fato, uma nova criação. A expressão "nova criatura" é proveniente de "nova criação". Somos criados inicialmente em "adam" como seres humanos, e somos criados de novo em YAOHUSHUA como seres espirituais, já não mais conforme a descendência da carne. A carne, como em todos os animais, nascerá, crescerá e depois morrerá. O espírito, como YAOHUSHUA é, e nO Qual fomos criados no novo nascimento, pela fé, é eterno, e não morre jamais. 


ASSIM, O ESPÍRITO É O QUE VIVIFICA, E A CARNE PARA NADA APROVEITA. 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina que ninguém pode ir a Ele se pelo Pai tal não for concedido - Cap. 6:65


Este talvez seja um dos ensinos de YAOHUSHUA mais difíceis de serem aceitos pela dureza dos corações. Contudo, as palavras de YAOHUSHUA mostram com clareza a soberana determinação e escolha de YAOHUH UL quanto aos que háo de herdar a salvação. Parece estranho a alguns que haja alguma "seleção prévia" da parte de YAOHUH UL, como se os homens pudessem julgar as ações de YAOHUH UL. Os homens, na soberba de seus corações, crêem que podem julgar o Criador em Suas atitudes ou escolhas, em vez de, antes, se submeterem a elas. Tão mais alto estão os céus da terra como mais alto estão os pensamentos de YAOHUH UL em relação aos nossos. O homem olha para o exterior, enquanto YAOHUH UL atenta para o interior, o mais íntimo do coração das pessoas. Antes sequer que alguém seja nascido, YAOHUH UL já conhece cada um dos minutos e segundos de sua vida. Conhece até o mais íntimo de seus pensamentos. Aos olhos dos homens, pode paracer uma "seleção prévia", porque os homens vivem somente na sequência temporal do ontem, hoje e amanhã. Contudo, para YAOHUH UL, tudo já é passado, uma vez que YAOHUH UL conhece todas as coisas, passado, presente e futuro. O texto de Qohelet (Eclesiastes) 3:15 fala algo em extremo maravilhoso sobre isso quando diz: "O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; YAOHUH fará renovar-se o que se passou". Quando você, leitor, nasceu, toda a sua vida, para YAOHUH UL, já era passado. Antes sequer de nosso corpo ser formado no ventre de nossas mães, nossa vida para YAOHUH UL já era passado. Não é a toa que as escrituras se referem aos salvos como "eleitos desde antes da fundação do mundo", e se referem a YAOHUSHUA como "o Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo". A limitação temporal sob a qual os homens vivem impede-os de enxergarem muitas coisas que são claramente expostas nas escrituras, sem meias palavras. Muitos pensam e pregam que o momento atual é um momento de decisão, e em parte estão corretos, mas não totalmente. Por que não totalmente? Porque a decisão real já foi tomada antes da fundação do mundo, e o momento atual é somente a comprovação de fato do que YAOHUH UL já sabia antes mesmo que o mundo fosse criado. A vida de cada um no presente século é somente a comprovação de tudo o que YAOHUH UL poderia afirmar antes que tudo fosse formado, mas preferiu, em Sua extrema sabedoria mostrar, com a criação, a escolha de cada um nessa vida. Os que crêem em YAOHUSHUA e os que O rejeitam, em nada surpreendem a YAOHUH UL, porque Ele, de antemão, sabe todas as coisas. 

O Criador YAOHUH UL, sabendo de antemão os que haveriam de receber o Messias YAOHUSHUA e os que haveriam de rejeitá-Lo, poderia simplesmente criar estes e aqueles, lançando estes na condenação e levando aqueles à vida eterna. Contudo, antes que isso fosse feito, decidiu Ele em Sua extrema sabedoria, evidenciar estas escolhas. Criou os que Ele sabia que seriam salvos, e criou também os que Ele sabia que seriam condenados. Como nós não sabemos todas as coisas, e conhecemos apenas o que observamos ao longo do tempo, temos a impressão errônea de que tudo está sendo decidido agora, nesse momento presente; contudo, para YAOHUH UL, tudo já estava decidido antes sequer dEle dar início à criação. Poderá alguém dizer que nós somos livres para escolher, e estará correto quem assim afirmar; contudo, como nossas escolhas já eram há muito conhecidas por YAOHUH UL, é certo que YAOHUH UL sabia de antemão os que haveriam de ser salvos e os que haveriam de ser condenados; assim, criou Ele estes para a perdicão, e aqueles para a salvação. As escrituras dizem que "acaso pode o vaso perguntar ao oleiro: por que me fizeste assim?", e diz também que YAOHUH UL criou vasos para honra e vasos para desonra. Além disso, evidenciou na criação os vasos de honra e os vasos de desonra, de modo que tudo esteja às claras, e nada em oculto. Assim, quando alguém crê em YAOHUSHUA e nasce de novo, não estará em nada surpreendendo o Criador YAOHUH UL, mas apenas evidenciando o que o Criador YAOHUH UL já determinara antes da fundação do mundo. "O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi". 


YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA) ensina que quem fala por si mesmo busca o seu próprio esplendor - Cap. 7:18


Este é um sério divisor de águas entre todos os que, de alguma forma, procuram falar a outras pessoas e ensiná-las de alguma forma. São inumeráveis, hoje em dia, aqueles que procuram ensinar outras pessoas com palavras próprias suas, sem que em nada reflitam a verdade que YAOHUSHUA nos revelou. A literatura mundial e a internet, bem como muitas outras fontes de informações, estão repletas de palavras escritas ou pronunciadas por pessoas que buscam somente o seu próprio esplendor, sem um mínimo de cuidado de refletir nelas os verdadeiros ensinamentos do Messias YAOHUSHUA. "Mas o que procura o esplendor daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e nele não há injustiça", disse YAOHUSHUA. 

Buscar o esplendor de YAOHUSHUA é, primariamente, jamais falar por si mesmo, mas sempre falar conforme as palavras que aprendemos com YAOHUSHUA, e sempre com o objetivo de exaltar a Ele, e não a nós mesmos. Em princípio, aquele que "ensina" adquire uma posição de destaque sobre outras pessoas, e o princípio espiritual da soberba impulsiona muitos a desejar tal posição. A soberba sempre busca a posição superior, mais destacada, mais prestigiada. O ensino em si é bom e necessário. Vemos um eunuco perguntando a Felipe (Atos 8:31): "Como poderei entender se alguém não me explicar?". Contudo, todo ensino deve ser proveniente dAquele que nos enviou, e objetivando sempre o esplendor dEle, e não o nosso próprio. É muito triste observar quantas pessoas buscam seguidores para suas religiões, e para isso são obrigadas a "falar por si mesmas", porque na maioria dos casos, se fossem ensinar a verdade como ela é, certamente iriam perder muitos de seus seguidores. São então obrigadas a fazer concessões à mentira, falando o que os ouvintes querem ouvir e ensinando segundo os seus próprios conceitos, de modo sempre a manter as pessoas presas ali, ainda que não pela verdade. Para muitos desses, perder seguidores não tem o significado de "perder vidas", mas sim o de "perder renda". Esses que fazem das religiões um negócio rendoso, certamente estarão sempre dispostos a falar conforme as pessoas esperam ouvir, e sempre procurarão proporcionar a elas as emoções que elas vão buscar, em vez da verdade que elas necessitam para serem salvas. 

Por outro lado, falar a verdade exatamente como ela é, não atrai multidões, porque a verdade não é amada pelas multidões como a mentira o é. A verdade não é popular como a mentira. Infelizmente são poucos os que a amam e a buscam com determinação, e infelizmente são poucos também aqueles dispostos a falar dela e com isso pagar o preço da impopularidade e desprezo de muitos. YAOHUSHUA certamente pagou um alto preço por dizer a verdade, não só de impopularidade, mas também de sua própria vida. Diante de Suas palavras, muitos de Seus discípulos disseram: "Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" (6:60). O que me chama muito à atenção aqui é o fato de que YAOHUSHUA estava falando aos Seus próprios discípulos, seus seguidores. YAOHUSHUA não tinha como objetivo ter seguidores ou mantê-los por exaltação própria, mas ao contrário disso, Ele falava a verdade, mesmo que a verdade pudesse provocar, o que provocou, a retirada desses mesmos discípulos. O verso 66 nos mostra que "à vista disso, muitos de Seus discípulos O abandonaram e já não andavam com Ele". E é isso que diferencia grandemente aqueles que têm amor pela verdade dos líderes de religiões que jamais falariam a verdade se tivessem de perder seus seguidores, como YAOHUSHUA perdeu. Para YAOHUSHUA, jamais importou a quantidade de discípulos, mas somente a qualidade desses discípulos. Para os líderes religiosos do passado e do presente, a quantidade é muito mais importante do que a qualidade, porque quantidade, para eles, é sinônimo de prestígio e renda financeira. Qualidade só é obtida pela verdade, mas quantidade se obtem facilmente com a mentira. 

Eu posso bem imaginar um padre num domingo dizendo aos fiéis da paróquia que iria mandar destruir todas as imagens de escultura que ali estavam, que Maria tinha pecado como qualquer outro ser humano, que o Papa não é sucessor do Messias e que a missa que estão assistindo é um ato totalmente fora das práticas escriturais. Posso imaginar também um pastor evangélico num culto de domingo dizendo aos seus fiéis que "Deus" é o mesmo que "Zeus", e que "Jesus" não é o Nome verdadeiro do Messias, mas é igualmente proveniente do ídolo mitológico "Zeus", da cultura grega. Só consigo imaginar uma ou duas pessoas ficando ali para saberem realmente do que se tratava, e a enorme maioria debandando e dizendo: "Duro é este discurso; quem o pode ouvir?". Eles precisariam ser homens de verdade, como YAOHUSHUA é, para dizer a verdade ao custo que custasse. Perder seguidores, perder prestígio, ser execrado publicamente, ser abandonado por todos, perder renda financeira, perder, perder, perder; isso, infelizmente, está distante dos planos deles, mas YAOHUH UL julgará cada um conforme suas próprias palavras e ensinamentos.

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